16 Jun 2021
Marcas precisam reconhecer a força do São João, afirma Americo Neto da ABAP-BA

“Ainda vivenciamos um momento delicado. Este ano, o comércio deve estar voltado para os trajes e comidas típicas. O São João é uma festa voltada para a comida e para a música, então várias marcas que produzem alimentos vão conseguir faturar. Também há demanda para os produtores de licor artesanal”, aposta.
Já as lives, que foram o ponto alto de 2020, perderam sua força. No entanto, segundo ele, ainda é possível que as marcas se utilizem desse formato para se comunicar. “Esse ainda é um escape para as pessoas curtirem a música. As mesas vão estar cheias e a festa será celebrada em família, mesmo com poucas pessoas”, acredita Americo.
Foco na regionalização
Americo acredita que as marcas precisam reconhecer a importância da data e investir em regionalização para o ano de 2022. “Para muitas cidades do interior, o São João é como o Carnaval é para Salvador. É nesse período que entra dinheiro, que as pessoas alugam suas casas, vendem licor, vendem comida. Muitas marcas ainda não enxergam o potencial que essa festa tem”, avalia.
“Essa é uma festa forte, que movimenta pessoas, dinheiro e que as marcas não podem ficar de fora. Além disso, as empresas vão precisar investir em regionalizar a sua comunicação. São as agências locais que conhecem a realidade do estado e como aproveitar as oportunidades, mostrando quais são as cidades, as festas, onde as marcas devem estar e onde devem anunciar”, garante Americo.
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