MAM-SP anuncia programação da 37ª edição do Panorama da Arte Brasileira

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O Museu de Arte Moderna de São Paulo preparou uma programação especial para a 37ª edição do Panorama de Arte Brasileira, que terá como temática “Sob as cinzas, brasa”. O evento, que acontece entre os dias 23 de julho de 2022 e 15 de janeiro de 2023, reunirá 26 artistas e terá a curadoria de Claudinei Roberto da Silva, Vanessa Davidson, Cristiana Tejo e Cauê Alves. A visitação poderá ser realizada de terça a domingo, das 10h às 18h, e os ingressos serão disponibilizados em www.mam.org.br/ingresso.

Com a proposta de levantar reflexões sobre o enfrentamento do cenário de emergência das pautas sociais e ambientais no Brasil, se comprometendo com a promoção de igualdade étnica, de gênero e classe, a mostra conta com um número significativo de obras inéditas, entre instalações, fotografias, pinturas, vídeos e esculturas.

Para contemplar esta edição, o Museu de Arte Moderna de São Paulo buscou expandir suas fronteiras, utilizando como parte do circuito de obras o espaço do Jardim das Esculturas, com obra de Jaime Lauriano, e firmando parceria com o Museu Afro Brasil que recebe as obras dos artistas Davi de Jesus do Nascimento e Lídia Lisboa.

A programação educativa inclui ativações nas obras, conversas com artistas, visitas mediadas e oficinas e inclui discussões sobre patrimônio, história e território na obra de Giselle Beiguelman, mostra de filmes curada pela dupla de artistas RODRIGUEZREMOR, oficina de construção de uma Japamala de cerâmica, entre outras atividades.

Os destaques da programação ficam por conta de Gustavo Torrezan, que traz ao público reflexões sobre as estruturas de poder que configuram historicamente as organizações coletivas, bem como suas constituições culturais e identitárias. Para o Panorama, o artista traz obras que abordam a ideia da bandeira nacional e a relação com o carvão, resultado do fim da brasa. Jaime Lauriano convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História, evidenciando as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado. No Panorama, o artista apresenta pinturas inéditas e instalação com mudas de pau-brasil distribuídas no Jardim de Esculturas. Ana Mazzei também parte de pesquisa sobre momentos históricos e suas representações na história da arte, construindo estruturas que, a partir da interação do público, reposicionam esses símbolos de poder. Já Marina Camargo expõe um mapa da América Latina feito de borracha, explorando a noção de um país maleável, esgarçado, flexionado para vários lados.

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