MAM-Bahia ganha exposição com trabalhos de Volpi, Leda Catunda e mais

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Utopias e Distopias’ é a nova exposição do Museu de Arte Moderna (MAM-Bahia), na Avenida Contorno, em Salvador, que abre nesta quarta-feira (7), com extensa programação a partir das 15h.

A exposição reunirá cerca de 100 artistas, entre os quais Alfredo Volpi, Flávio de Carvalho, Manabu Mabe, Augusto de Campos, Leda Catunda, Maria Bonomi, Carlos Scliar, Anna Bella Geiger, Siron Franco, Cildo Meireles, Paulo Bruscky, Lenora de Barros, Arnaldo Antunes, Dedé Lins, Laryssa Machada, Berna Reale, Rodrigo Braga e muitos outros. Dentre os baianos e nordestinos, Jenner Augusto, Fernando Coelho, Rubem Valentim, Cícero Dias, Jamison Pedra, Sérgio Rabinovitz, Vauluizo Bezerra, Renato da Silveira, Almandrade, Pedro Marighella, Jean Wyllys, Vinicius S.A., Augusto Leal, Coletivo GIA e outros.
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O público poderá encontrar pinturas, gravuras, vídeos e instalações. A visitação é gratuita, seguindo até 27 de novembro, sempre de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e no sábado, domingo e feriados, das 13h às 18h.

De acordo com o diretor do MAM, Pola Ribeiro, essa mostra marca a tríade de exposições realizadas pelo museu desde a sua reabertura na pandemia do Covid-19, em agosto do ano passado, que formam um só discurso de consciência e luta pela Arte. Primeiro foi ‘O Museu de Dona Lina’ aberta de agosto/2021 a fevereiro/2022, depois ‘Encruzilhada’ de abril a agosto/2022 e agora ‘Utopias e Distopias’.
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“Para além da discussão conceitual dos graves momentos históricos – utópicos e distópicos – que vivenciamos, traduzidos na arte nos últimos 100 anos, devo destacar e homenagear a vontade e a obstinação de técnicos, artistas e especialistas, trabalhadores da cultura e da arte, que lutaram e se posicionaram com suas utopias artísticas, enfrentando as distopias impostas ao longo de um século, assim como, aos trabalhadores deste museu, o MAM-Bahia, que resistiram e resistem até os dias de hoje”, relata Pola Ribeiro. Ele ressalta que essa terceira exposição traz uma síntese conclusiva das três mostras anteriores e um discurso pelo engrandecimento do fazer artístico.

O curador de ‘Utopias e Distopais, Daniel Rangel, esclarece que a mostra trata da circularidade do tempo histórico no Brasil, sobre um passado almejado que quase aconteceu e um futuro temido que não queremos voltar. “A proposta é provocar um diálogo entre o Acervo fixo do MAM-Bahia e a arte contemporânea brasileira, como ato de reflexão poética contra um momento em que a Democracia, a Constituição, as Instituições e a Liberdade de expressão vêm sendo ameaçadas”, esclarece o curador do MAM-Bahia.

O dia emblemático de Sete de Setembro foi escolhido propositadamente como alerta e provocação. Para o curador Daniel Rangel a proposta é revelar sonhos e preocupações de diferentes gerações e contextos, ressaltando heranças e atualizações, formais e informais, no campo das artes e fora dele. “Realizações utópicas e distópicas que se confundem como opostos que se atraem. Poéticas que reagiram aos sistemas vigentes, tanto o artístico, quanto o político, o econômico e o social”, conclui o Curador.

O MAM foi criado em 1959. Em 1960 a sua criadora e primeira diretora (1959-1964), a ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992) faz a primeira exposição do museu no foyer do Teatro Castro Alves e em 1963 a primeira exposição já no complexo arquitetônico do Solar do Unhão. Originário do século XVII e restaurado pela própria Lina, o complexo arquitetônico onde está o museu, às margens da Baía de Todos os Santos, é tombado como Patrimônio Nacional pelo IPHAN desde 1943.

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