MAM-BA ganha novo trabalho em acervo permanente, uma ode ao Carnaval

José Mion é jornalista, assessor de imprensa, apaixonado por Gastronomia e escreve para o Alô Alô Bahia.

Com coleções no Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Contemporânea de Niterói e no Centro Cultural São Paulo, o artista carioca Felippe Moraes agora tem uma peça no acervo permanente do Museu de Arte Moderna da Bahia.
 
Parte da série SAMBA EXALTAÇÃO, o trabalho em neon “E Viver Será Só Festejar”, de 2021, ficará exposto em Salvador, após curadoria de Daniel Rangel, exaltando verso de um dos maiores clássicos do Carnaval baiano, “Baianidade Nagô”, da Banda Mel.
 
“(A canção é) talvez um manifesto sobre a democracia exusiaca que emana do chão da folia, uma ode aos modos de viver juntos que Momo nos ensinou todos os fevereiros”, explicou o cantor sobre a música, que já foi regravada por diversos artistas, do Axé e da MPB, como Daniela Mercury, ANAVITORIA e Maria Gadu.
 
“Me alegra e me emociona saber que sua casa (da obra) oficial passa a ser Salvador. Onde a Praça Castro Alves é do povo como o céu é do avião”, celebrou o artista, em post nas redes sociais.
 
A série SAMBA EXALTAÇÃO foi apresentada durante a pandemia, marcando o Carnaval suspenso de 2021. Entre a sexta-feira de Carnaval e o Domingo de Páscoa, o artista instalou 4 letreiros na janela de seu apartamento em São Paulo, cada um por 13 dias e contendo trechos de músicas. A ideia era estabelecer um diálogo com a cidade a partir da solidão da quarentena e do simbolismo da quaresma.
 
Foto: Reprodução/Instagram. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.

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