Longe da família e dos amigos, fotógrafa peruana está isolada em Trancoso

A programação online do Itaú Cultural segue, às sextas-feiras, com novos relatos e registros de fotógrafos profissionais de diferentes países atingidos pela pandemia, na série Olhares sobre a covid-19, marco zero. Eles materializam, para além da técnica imagética, os seus sentimentos sobre diferentes realidades nesses tempos de suspensão social. No último dia 29, foi a vez da peruana Alejandra Orosco contar como a pandemia a afetou e  obrigou a ficar em um país que não o seu.
 
Há três meses, a fotógrafa peruana Alejandra Orosco chegou no Brasil com a intenção de conhecer o país. Depois de Trancoso, na Bahia, viajaria para São Paulo e Rio de Janeiro. Veio a pandemia e a visita às duas capitais se tornou inviável. Em uma língua desconhecida, sem entender muito bem as mudanças ou o ritmo das coisas, ela permanece em Trancoso.
 
“Trancoso tornou-se uma pequena caverna na qual me escondo até que tudo passe. Um paraíso para o fim do mundo”, conta. “Minha família está longe, meus amigos, os espaços habituais, tudo está em um filme do qual me sinto como espectadora e não participo”, fala. “Eles estão lá e eu estou aqui, um lugar em que cheguei quase por acaso e acabou se tornando o meu refúgio para o fim do mundo.”
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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