28 Feb 2020
Ju Ferraz fala sobre a reinvenção do Carnaval brasileiro
Sempre buscando maneiras de trazer o novo e o aspiracional, Ju Ferraz reservou o ano para reinventar o mercado de Carnaval, principalmente o carioca, palco do tradicional Camarote Nº1, que comemora 30 anos em 2020. “Apenas montar uma lista boa de convidados é superficial. É preciso construir um olhar que seja benéfico para o evento e nossos patrocinadores. Para isso, também conto com a expertise de Betinho Pacheco, sócio da Holding Clube”, destaca. Há poucos dias do Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro, a executiva está em busca de novidades e atualizações para 2021. “Posso garantir que vem muita coisa boa por aí”, completa.
A baiana ainda separa um espaço na agenda para dividir a rotina com os seguidores e, principalmente, reforçar a nova era da folia e como o movimento Body positive vem contribuindo para desmentir a ilusão de que o corpo "perfeito" é o único digno de brilhar no Carnaval. "Ainda vivemos num cenário restrito, em que apenas um tipo de corpo permite alcançar o título de musa, pertencer a uma escola ou estar adepta às saias e fantasias mais ousadas. É contra estes padrões antigos que eu luto", reforça.
Ju destaca que o movimento não é apenas para quem não se sente confortável com seu biótipo físico, e sim para olhar cada detalhe que pode ser considerado um “empecilho” para que alguém seja livre. “O meu sentimento mais forte durante o verão era a vergonha, o receio de não poder vestir um maiô ou um biquíni, e hoje o meu receio é não usar o que eu tenho vontade. Nós devemos nos jogar no mundo vestindo aquilo que nos faz bem, seja uma peça justa ou uma roupa de banho, no carnaval e em qualquer outra data”, destaca Juliana.
Foto: Leca Novo. Siga o insta @sitealoalobahia.