Janja recupera conta em rede social, após ataque hacker: 'Momentos de angústia, ansiedade e tristeza'

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A primeira-dama Janja Silva recuperou a sua conta no X, antigo Twitter, após sofrer um ataque hacker no último dia 11, por volta de 21h30. Por quase uma hora e meia, foram publicadas mensagens de cunho sexual, além de outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao presidente Lula e a políticos em geral. O perfil da primeira-dama foi suspenso por volta de 22h45.

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Em texto publicado na rede social, Janja agradeceu o apoio que recebeu diante do ocorrido e revela ter cogitado a possibilidade de não voltar à rede social.

"Foram momentos de angústia, ansiedade e tristeza, mas também de acolhimento e força com tantas mensagens de apoio e conforto que recebi. Pensei muito sobre voltar ou não para essa rede social, não apenas por causa das agressões que aconteceram em meu perfil, mas principalmente por toda a demora dos administradores da rede X em agir, congelando meu perfil para que as agressões parassem de ser postadas e pudessem ser silenciadas. Minha equipe de redes agiu rapidamente mas o pesadelo se estendeu por uma hora e meia até o bloqueio. O transtorno e a burocracia continuaram para que a conta fosse recuperada e o relatório da plataforma fosse finalmente entregue para investigação da Policia Federal, o que aconteceu somente quatro dias depois dos crimes cometidos", escreveu.

A socióloga ressaltou ainda a importância de que a sociedade esteja engajada em proteger as mulheres deste tipo de violência. "A máxima machista que afirma que 'a culpa sempre é da vítima' se repete infinitamente nos crimes virtuais. Por isso, redes subterrâneas de ódio e crimes fazem de reféns tanta mulheres, crianças e adolescentes. Essas redes precisam ser investigadas, se for o caso banidas, além de responder criminalmente pelos seus crimes. Precisamos que a sociedade, no Brasil e no mundo, se engaje para combater esse tipo de crime, tão comumente cometido contra mulheres de todas as nacionalidades, posições políticas e classes sociais. Por isso, decidi seguir firme e atuante nas redes sociais, mais uma maneira de continuar lutando para que todas as  mulheres possam viver suas vidas livres de violência", enfatizou.

* Por Luana Veiga. Foto: Cristiano Mariz / GLOBO.

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