Jalmy mistura baianidade e influências latinas em novo EP com 6 músicas

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O suingue da música baiana com a batida caliente de ritmos latinos marcam o trabalho artístico do cantor, compositor e violonista Jalmy, que lança seu segundo EP “Movimento vol. II”. O álbum que conta com 6 faixas convida o público a mexer o corpo e se deixar levar pelas batidas envolventes, além de expressar sensorialmente a energia, suingue e costumes do verão baiano. 

Nesse trabalho, Jalmy consolida sua identidade musical afrolatina, reunindo ritmos como o pagodão, samba-reggae e arrocha com beats e influências do reggaeton, salsa e cumbia. (Ouça no fim da matéria)

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Expoente na cena independente baiana, ele completa 15 anos de carreira em 2024. Ao longo da trajetória, idealizou o Baile de Movimento, que em 4 edições conquistou o público soteropolitano com um espaço que promove dança, diversão e o encontro de artistas independentes.

O artista também faz parte do Duo BAVI, que já se apresentou no país Basco, Madri, Buenos Aires, Belo Horizonte, Brasilia e São Paulo, e festivais como o Radioca e Sonido.

Mais sobre o EP

O EP abre com seu mais recente single “Tardezinha”, canção que embala a narrativa sobre um fim de tarde quente, intenso e cheio de dengo. Em seguida, somos transportados para um baile latino com a canção “Movimiento”, uma cumbia com beats e toques de berimbau que conta com os versos de Alexandre Marroquino.

Já “Coisa de Sotaque” é marcado pelo suingue do pagodão baiano, com harmonias e melodias de fundo remetendo a salsa. Em “Rupiô”, Jalmy traz uma vibe mais melódica e romântica, que traduz o jeito nordestino de se expressar e conta com a participação de Aiyra, artista do Rio Grande do Norte, na voz e percussões.

O clima de romance continua em “Na Boca da Noite”, uma balada com beats de ijexá e reggaeton e fecha com muita sensualidade com “Licor de Maracujá”, single já conhecido pelo público do artista e que mescla arrocha com brega funk.

“Esse diálogo entre a música baiana e latina já acontece há muito tempo, no som de Carlinhos Brown, Gerônimo e muitos outros nomes do arrocha, pagodão e axé. São gêneros musicais que historicamente nasceram de uma mesma origem: africana e indígena. As semelhanças são muitas e trago uma bem importante que é justamente o movimento dos corpos, da ginga, da roda, das relações com si e o coletivo. Uma fusão que pulsa e mexe com a gente, por isso quero realçar esse parentesco”, destaca Jalmy.

OUÇA:
 
Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Divulgação

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