Inhotim anuncia expansão e inaugurações para novembro

O Instituto Inhotim, em Minas Gerais, anuncia ao mundo suas inaugurações nas áreas de arte e botânica para o próximo mês. Estão entre as novidades: a maior obra já construída de Robert Irwin, localizada em uma nova área aberta à visitação; a exposição “Visão Geral”, com artistas contemporâneos brasileiros na Galeria Mata; uma instalação de Gisela Motta, Leandro Lima e Claudia Andujar; e um novo jardim poético, o maior do Inhotim.
 
Em concreto, aço inox e vidro artesanal, a nova obra permanente de Robert Irwin tem 6,3 metros de altura por 14,6 metros de diâmetro. Ficará no ponto mais alto do terreno da instituição, próximo ao Beam Drop, de Chris Burden, em uma área que até então não era acessível aos visitantes – um bônus é a vista deslumbrante para a Reserva Particular do Patrimônio Cultural (RPPN). O conceito traz mais uma experiência multissensorial no Inhotim, uma vez que o público pode, literalmente, imergir na obra do artista.
 
“A obra é sobre a experiência. É um ambiente, um trabalho que explora percepções, mas também tem uma materialidade substancial. É uma escultura mais material do que a maior parte dos trabalhos que Irwin já fez”, ressalta o curador e diretor artístico do Inhotim, Allan Schwartzman.
 
Na Galeria Mata, uma das quatro temporárias do Inhotim, estreia a exposição coletiva de artistas brasileiros, “Visão Geral”. A proposta é expor e provocar o debate de questões da escultura contemporânea, como abstração, tridimensionalidade e ressignificação de objetos do cotidiano. Entre as obras, estão Mix (Boom), de Alexandre da Cunha; Barril de petróleo; de Iran do Espírito Santo; e Seção diagonal, de Marcius Galan.
 
Outra novidade importante é a instalação Yano-a, de Gisela Motta, Leandro Lima e Claudia Andujar, que ficará na galeria da artista no Instituto. O trabalho foi desenvolvido a partir da apropriação de uma fotografia em preto e branco de uma maloca Yanomâmi incendiada, feita em 1976 por Claudia.

“Em Yano-a, os artistas partem da fotografia para reativar a imagem, e o fazem por meio de um maquinário com projeções, filtro, ventilador e água. O resultado é uma projeção onde a maloca indígena parece estar sempre em chamas devido à trepidação da água, atualizando e reforçando as questões urgentes apontadas por Claudia nos anos 70”, descreve o curador associado do Inhotim, Douglas de Freitas.
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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