Ícone parisiense, Deux Magots se adequa aos novos tempos e segue em funcionamento

Catherine Mathivat é a quarta geração da família à frente do café Les Deux Magots, no coração do bairro de Saint-Germain-des-Près, em Paris. Desde os 10 anos de idade ela frequenta o local, já que passava fins de semana com seus avós, proprietários do estabelecimento.
 
Fechado em 14 de março, por conta da pandemia do coronavírus, o Deux Magots só foi reabrir suas portas em junho. “Em 2013, havíamos fechado por 42 dias para fazer obras. Depois, em 2015, outros 15 dias, para reformar a cozinha. Mas dois meses e meio assim, nem durante a Segunda Guerra Mundial”, conta a proprietária. “Retiramos 28% do total de nossas mesas por causa das normas sanitárias de distanciamento, e estamos com uma redução de 60% do nosso volume de negócios”, completou.
 
Fundado como café em 1885, o Deux Magots já acolheu em suas mesas o casal de filósofos Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir (que ali escreveu “Os Mandarins”, romance que deu o nome a uma das salas do café), além de ter sido em seu terraço que Picasso se apaixonou por Dora Maar, que se tornaria sua musa.
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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