18 Aug 2023
História de resistência e legado dos blocos afro e afoxés será contada em série especial; saiba detalhes

Veiculada em parceria com o Trace Brasil, a produção conta com sete episódios e mostra a importância dessas agremiações para a manutenção da cultura afro-brasileira. Com depoimentos de músicos, representantes e associados, a série estará disponível na TV, no canal Trace Brasil, e no canal do Salvador Capital Afro no YouTube.
Ao longo dos episódios, o público poderá conhecer a história, os bastidores e a contribuição de cada entidade para a resistência da herança ancestral no Carnaval. Em um deles, o artista plástico e fundador do Cortejo Afro, Alberto Pitta, e a vice-presidente Andrea Nascimento falam sobre as relações com o bloco e o diálogo com as artes visuais. Na edição sobre o Ilê Aiyê, a Deusa do Ébano (2020-2022) Gleiciele Oliveira, o produtor artístico Sandro Teles e o regente da Band’Ayiê Mário Pam tratam sobre o empoderamento proposto pelo primeiro bloco completamente negro da capital baiana.
No episódio sobre a Didá, a maestrina Adriana Portela e a percussionista Lucila Laura contam a experiência de participar do primeiro bloco de percussão feminina do Carnaval de Salvador. O cantor Mazinho do Gandhy, o diretor Xiko Lima e o babalorixá Pai Toinho trazem a religiosidade presente na edição sobre o afoxé Filhos de Gandhy. Já o episódio sobre o Olodum, grande símbolo pop reconhecido internacionalmente, é protagonizado pelo presidente Marcelo Gentil e pelo folião Adailton do Nascimento.
No episódio do maior balé afro de rua do mundo, o Malê Debalê, o fundador Miguel Arcanjo, o mestre de dança Agnaldo Fonseca e a foliã Marcela Santos falam sobre o papel da agremiação na comunidade. O ritmo e a história do Muzenza ficam a cargo do mestre de bateria Mário Rodrigues, da produtora Luciane Neves e dos associados Ramon Duarte e Dal Rasta.
“A série nos conecta com aspectos dos blocos em seus respectivos lugares de atuação, para além do carnaval, e nos apresenta a força do tambor no chão da cidade, em suas dimensões sociais, educativas e estéticas. A potência dos blocos negros na avenida é estruturada por um trabalho igualmente potente, mas anterior à festa, que tem o carnaval como lugar legítimo de afirmação e expansão dos seus diversos discursos de resistência, mas que não se encerram neste lugar”, afirma a diretora de Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Maylla Pita.
Confira as datas das exibições:
25 de agosto
Cortejo Afro, Ilê Aiyê e Didá;
1° de setembro
Muzenza e Filhos de Gandhy;
8 de setembro
Olodum e Malê Debalê.
* Por Luana Veiga. Foto: Jefferson Peixoto e Valter Pontes/Secom PMS.
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