Grupo Baú+ realiza evento de fim de ano com talk de Aristeu Pires

redacao@aloalobahia.com

Baú+ Xperience é o nome do evento de fim de ano que o Grupo Baú+, que contempla a loja de móveis Baú+ e a loja de objetos de decoração Baú+ Objetos, realiza nesta quarta-feira (1), a partir das 16h, no endereço da Alameda das Espatódeas, 310. 
 
Um talk com Aristeu Pires abre a programação do evento. No encontro com o público, formado por profissionais do segmento de arquitetura e decoração, o designer de móveis baiano, que tem 20 anos de atuação, vai falar sobre sua presença no mercado internacional - seus móveis estão dentro de algumas das maiores companhias do mundo, como o Google, a Amazon e o LinkedIn –, além de apresentar os lançamentos para 2022.
 
“Quero falar pouco e deixar as pessoas à vontade para perguntarem. Mesmo sendo baiano, na Bahia me conhecem menos do que em São Paulo, no Rio ou mesmo no Sul. Então, a ideia é apresentar nosso trabalho”, explica o designer, que diz ter com o estado onde nasceu “uma relação umbilical”. “Meus pais, avós e bisavós eram baianos. Eu saí da Bahia com oito anos, mas ela nunca saiu de dentro de mim”, revela. 
 
Atualmente, a produção do designer, que tem fábrica própria, é 1/3 exportada para os Estados Unidos e Canadá, 1/3 é corporativa e 1/3 é residencial, encontrada em mais de 50 lojas no Brasil. A Baú+ tem a exclusividade de venda dos produtos Aristeu Pires em Salvador. Depois do encontro com Aristeu Pires haverá um coquetel no terraço da loja para convidados. 
93-D887-BC-59-AA-49-D5-89-FA-823-C7-D027635Criatividade
 
O designer também vai falar sobre seu processo criativo. “Geralmente, eu crio coisas para mim. A criatividade, para ser efetiva, no meu caso, decorre de uma necessidade. A primeira coisa que eu criei, antes mesmo de ser designer - trabalhei 25 anos numa outra área, de computação – foi um violão pequeno, mas com tamanho e o braço de um violão clássico, para eu poder treinar no hotel, já que o violão grande ficava anti-prático para mim, que viajava 360 mil km por ano. Então, a minha necessidade que impulsionou a minha criatividade”, conta Aristeu, que até mesmo os móveis que cria hoje são como se fossem para ele. “Tanto que na minha casa quase todos os móveis são meus, a única coisa que eu tenho que não é minha é uma cadeira Paulistano, do Paulo Mendes da Rocha, que para mim é uma obra prima, e uma poltrona do Sérgio Rodrigues, o resto todos são meus”, revela.
 
As formas da natureza também são suas fontes de inspiração. “Eu gosto do design orgânico. Isso eu acho que é muito nativo dentro de mim. Até porque eu morei 25 anos em Brasília, eu não era designer e nem pensava em ser, eu via no dia a dia obras do Niemeyer. Eu via as curvas dele, fazia parte da minha vivência, como dizem na Bahia, foi embrenhado com os olhos”, acrescenta o designer, que percebeu uma mudança nos hábitos durante a pandemia: “as pessoas passaram a conviver mais com a casa. Isso afetou não só no mobiliário, mas também na arquitetura. As pessoas querem casas maiores, com mais áreas. Outro ponto importante de mudança é o Home Office. Eu criei uma escrivaninha que tem tamanhos menores, um preço mais acessível e a gente vende muito porque a pessoa quer ter o ambiente, mas sem cara de escritório”, pontua.
5-E08-D7-CE-B80-A-4944-AB05-874-C33-A3435-B
Phillip Lyma, Pedro Pires, Edgar Portela: sócios do Grupo Baú+. 
 
Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.
 
 

NOTAS RECENTES

TRENDS

As mais lidas dos últimos 7 dias