11 Mar 2024
Grandes representantes dos povos originários do país são confirmados na Bienal do Livro Bahia
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O ensaísta, roteirista, editor, ambientalista e conferencista indígena Kaká Werá, do povo tapuia, é considerado um dos autores precursores da literatura indígena no Brasil e tem entre seus principais livros “A Terra dos Mil Povos”, “As Fabulosas Fábulas de Iauaretê” e “Menino-Trovão”, que conquistou alguns dos principais reconhecimentos na literatura infanto juvenil.
Glicéria Tupinambá, também conhecida como Célia Tupinambá, nasceu e se criou na Serra do Padeiro, na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, na Bahia. Em 2006, após o povo Tupinambá retomar suas terras na Serra do Padeiro, Célia decidiu fazer o primeiro Manto Tupinambá, para agradecer aos espíritos indígenas conhecidos como Encantados. A confecção dos mantos está intimamente ligada à história do território, seu cotidiano, sua memória. No ano de 2021, o manto protagonizou a exposição "Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá". Mais recentemente, Célia foi vencedora da 10ª edição da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS, com o projeto “Nós somos pássaros que andam”. A obra, realizada em diálogo com Mariana Lacerda e Patrícia Cornils, participa da exposição “Entre nós: dez anos de Bolsa ZUM/IMS”.
Com o tema "Histórias que a Bahia Conta", a Bienal do Livro Bahia tem curadoria da escritora e jornalista Joselia Aguiar, do jornalista Scheier e da jornalista, diretora, roteirista e produtora cultural Mira Silva. Também estão entre as atrações confirmadas Itamar Vieira Junior, , Raphael Montes, Abdi Nazemian e mais.
* Por Luana Veiga. Foto: Divulgação.
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