Goethe-Institut Salvador-Bahia recebe recebe artistas de Senegal, Angola, Gabão e México para intercâmbio cultural

redacao@aloalobahia.com

O Goethe-Institut Salvador-Bahia recebe quatro residentes que irão participar do Vila Sul,  programa de residência artística que reúne, desde 2016, artistas de várias partes do mundo visando incentivar o intercâmbio global e trocas criativas com a cena cultural da capital baiana.

O grupo é formado pelo escritor Kalaf Epalanga, de Angola, a artista visual e cientista astrofísica Caroline Gueye, do Senegal, a artista visual Nathalie Mba Bikoro, do Gabão, e o escritor Rafael Giles Martinez, do México, que permanecerão na capital baiana até setembro.


Conheça os residentes

O escritor e músico angolano Kalaf Epalanga vive em Berlim e é autor das coletâneas de crônicas literárias "Estórias de Amor para Meninos de Cor" e "O Angolano que Comprou Lisboa (Pela Metade do Preço)". Em 2021, foi curador do Festival do Livro Africano de Berlim. Seu romance de estreia "Também os Brancos Sabem Dançar“, foi publicado pela Faber no verão de 2023.

"Com entusiasmo e reverência, eu me aproximo de minha residência literária em Salvador em julho e agosto, ansioso para ser envolvido por seu rico tecido cultural e permitir que sua beleza única enforme e molde minha escrita“, disse Kalaf.

A artista visual e cientista astrofísica Caroline Gueye, do Senegal, é doutoranda pela Universidade de Lyon, na França, e pesquisa a dualidade arte e ciência. “Parto de um princípio fundamental da mecânica quântica para chegar a uma fusão da teoria da física e da arte. Essa fusão é a raiz de minha abordagem artística. Durante essa residência em Salvador, buscarei a fusão entre arte e ciência seria na arquitetura", explicou Caroline.

Já Nathalie Mba Bikoro é artista visual, curadora, escritora feminista negra, palestrante e curandeira ancestral de raízes familiares em Woleu-Ntem, no Gabão. “No Vila Sul, quero criar uma exploração artística de plantas como recipientes, corpos e veículos para futuros especulativos e colaborativos. A prática da pesquisa artística é arquivar uma colaboração que gere a visibilidade de vozes críticas, concentrando-se nos resquícios de memória que se agarram aos materiais e traçando as identidades sônicas das lutas pela soberania da água em gravações e retrabalhos de músicas que pedem chuva.”, explicou Nathalie.

O arquiteto, jornalista e escritor Rafael Giles nasceu no México, mas vive em Quebec, no Canadá. Seu foco é a escrita do livro Sudaca, que se baseia em toda uma coleção de recursos linguísticos e literários que refletem a rua, o bairro e as vilas. Sudaca é uma obra literária em que o protagonista é a própria cidade, por meio de diferentes perspectivas do jogo, da música e da dança.






* Por Luana Veiga. Foto: Helen Gremitza/Goethe-Institut.

Leia mais notícias na aba Notas. Acompanhe o Alô Alô Bahia no TikTok. Siga o Alô Alô Bahia no Google News e receba alertas de seus assuntos favoritos. Siga o Insta @sitealoalobahia, o Twitter @AloAlo_Bahia e o Threads @sitealoalobahia

NOTAS RECENTES

TRENDS

As mais lidas dos últimos 7 dias