8 May 2023
Globo lança documentário sobre 1ª fazenda brasileira de cultivo de maconha para fins medicinais

Trata-se da família de Sofia Langenbach, de 13 anos, que tem uma síndrome rara e depende do óleo extraído da maconha para não sofrer crises de convulsões severas. Sua mãe tornou-se a maior ativista canábica do país.
Sofia faz uso da maconha desde 2016, quando tinha 5 anos de idade. Seus pais começaram o plantio na varanda do apartamento, no Rio de Janeiro, ainda sem autorização, já que a prática é considerada crime no Brasil. As mudas rendiam mais óleo do que Sofia precisava, e seus pais doavam o excedente a outras famílias de pacientes com doenças de fundo nervoso.
Quanto mais doavam, mais pessoas pediam. Até que o apartamento ficou pequeno e mudanças foram necessárias até se chegar hoje à primeira fazenda de produção de maconha do Brasil, que gera medicamentos para cerca de 6 mil famílias.
Produzido pela Kromaki em coprodução com o GNT, o documentário conta com a participação de nomes como o deputado federal e pastor Henrique Vieira, o neurocientista e biólogo Sidarta Ribeiro, o autor Francisco Bosco e a socióloga Julita Lemgruber.
Guete e o marido, Marcos Lins Langenbach, comandam a Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes), que cultiva cannabis, produz e distribui remédios feitos a partir da planta. Apesar de ter se lançado nessa luta para melhorar a qualidade de vida própria filha, Guete logo percebeu a abrangência da causa e hoje levanta uma bandeira que vai muito além de Sofia.
Ao reivindicar políticas públicas que viabilizem a produção e distribuição de medicamentos derivados da maconha, o filme também enfatiza a importância de se rediscutir a guerra às drogas.
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Foto: Reprodução | Matias Maxx/Divulgação.