25 May 2023
Geração Z é a menos engajada no trabalho, diz pesquisa

Ainda, caso surja uma tarefa no final do expediente, 4,35% deles relatam não fazer e deixar para que outro colega faça. No que diz respeito às funções, 25% dos entrevistados concordam que a geração Z faz exatamente o que foi contratada para fazer, nem mais, nem menos.
Quando comparados aos millenials (nascidos entre 1981 e 1996), a geração Z se mostra significativamente menos engajada com o trabalho. Somente 1% dos respondentes entre 35 e 40 anos dizem não realizar tarefas no final do expediente, e outros 3% dizem não cumprir a jornada de trabalho estabelecida. Além disso, 16% dos respondentes desse grupo etário preferem exceder as horas de trabalho para não deixar de entregar alguma atividade proposta para o dia.
Isso não significa, necessariamente, que esses jovens profissionais sejam menos competentes do que os seus antecessores. “Os trabalhadores da geração Z são criativos e tendem a responder bem em grupos com profissionais de idades diferentes”, diz Daniel Campos, CEO da EDC Group.
Os dados do estudo do EDC Group se assemelham às descobertas de uma pesquisa norte-americana da plataforma de currículos ResumeBuilder.com, na qual 74% dos líderes dos Estados Unidos acreditam que a geração Z é a mais difícil de se trabalhar em comparação com profissionais de outras idades.
Os comportamentos que cada geração tem no ambiente de trabalho podem ser explicados pelos aspectos que elas vivenciaram. O fim da ideia de emprego e do vínculo de longo prazo com os empregadores, algo que seus pais e avós experimentaram, pode ser um dos pontos que influenciam o comportamento dos mais jovens.
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Foto: Annie Spratt / Unsplash.