Futuro: fazendas verticais crescem vertiginosamente em todo o mundo

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É normal, ao pensarmos em produção agrícola, vir à mente grandes campos abertos e ao ar livre. Essa referência talvez esteja um pouco ultrapassada, já que, em 2021, as startups globais de agricultura vertical, que não dependem das condições climáticas para o crescimento de suas produções, arrecadaram US$ 1,6 bilhão em 70 negócios.
 
Em comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 86% e justificável pelas suas vantagens em relação ao modelo tradicional. Neste modelo, os alimentos são cultivados mais perto dos grandes centros urbanos, onde as pessoas vão consumi-los. Essa proximidade encurta o tempo gasto entre a colheita das hortaliças e a chegada nos pontos de venda, o que contribui ainda com a diminuição da emissão de carbono no transporte dos produtos.
 
Além disso, essas fazendas verticais urbanas utilizam tecnologia para serem produtivas o ano todo, ultrapassando, muitas vezes, a produção das fazendas tradicionais. Não à toa, grandes players, como a Walmart, estão apostando nesse nicho. Entre as maiores varejistas do mundo, a empresa se uniu à operadora de fazendas verticais Plenty para fornecer verduras a todas as lojas da rede a partir do final de 2022.
 
A previsão é de que, até 2026, as fazendas verticais e urbanas se tornem um mercado de aproximadamente US$ 20 bilhões em todo o mundo. Em Salvador, a BeGreen, no estacionamento do Shopping da Bahia, por exemplo, é capaz de produzir 6 mil quilos de hortaliças e frutos mensalmente, 60 mil plantas totalmente livres de agrotóxicos.
 
Foto: Aerofarms. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.

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