Fórum ESG: Gestores dão exemplos de práticas sustentáveis nas cadeias produtivas; confira dicas

É jornalista e escreve para o Alô Alô Bahia. Instagram: @hilzacordeiro. Quer sugerir uma pauta? hilza.cordeiro@aloalobahia.com

Gestores à frente de empresas como Moura Dubeux, Deloitte, Bracell e Unipar discursaram no II Fórum ESG, nesta quarta-feira (31), num painel sobre "Práticas ESG fortalecendo a cadeia produtiva", sob mediação do jornalista Donaldson Gomes. Os líderes trouxeram exemplos de como a agenda vem sendo incorporada ao cotidiano dos setores empresariais em que atuam.

Sócio da Deloitte e responsável por liderar as operações na Região Nordeste, Édson Cedraz citou a criação de um portal que liga seus 3 mil clientes a mais de 1.000 projetos sociais, entre eles várias startups de impacto social e ambiental. Apelidado de “Tinder Corporativo”, o portal busca fazer a conexão entre as duas pontas e viabilizar a realização de iniciativas de redução de impactos ligados às ODS da ONU. “Temos o privilégio de atuar junto com as melhores empresas do mundo e contribuir com o ESG delas”, disse.

A Bracell também entendeu que precisava se envolver em questões ambientais e Guilherme Araújo, diretor-geral da emprensa na Bahia, contou que a empresa possuía um problema com a gestão de resíduos numa floresta e solucionou acionando a própria comunidade moradora do entorno. “Trouxemos a comunidade para perto das nossas atividades e perguntamos se eles tinham interesse em coletar esse resíduo e revendê-lo”, lembra. “A gente trabalha o ESG a partir da filosofia do nosso fundador: se for bom para a comunidade, para o país e o cliente, é bom para nós. É um filtro que usamos na empresa como um todo”, disse.
 
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Sérgio Santos, gerente de relações internacionais da Unipar, disse que segurança e credibilidade são dois valores inegociáveis para a empresa, portanto, desenvolvem ações para que os produtos da companhia sejam corretamente usados pelos seus clientes. Além disso, a Unipar está envolvida em projetos de energia solar e Santos afirmou que parte da sua produção já é completamente renovável, inclusive gerando hidrogênio verde.

Com 40 anos de existência, a incorporadora e construtora nordestina Moura Dubeux também detalhou suas práticas. CEO da empresa, Diego Villar citou que o segmento de construção mobiliza uma grande cadeia de produção e isso exige práticas de ESG fortes, que incluem desde projetos de formação de mão de obra para a construção civil até a gestão de resíduos.

“Em todo o mundo, a construção civil é um dos maiores empregadores. Na nossa região, a mão de obra majoritariamente não é tão qualificada. A construção civil emprega essa mão de obra, dá qualificação e dignidade financeira. Entendemos que ajudar nessa formação é um papel do incorporador porque isso é necessário para formar o desenvolvimento econômico da região”, refletiu Villar.

O II Fórum ESG Salvador é um projeto com o patrocínio da Acelen, Aliança da Bahia, Ambev, Atlantic Nickel, BAMIN, Bracell, CCR Metrô, Contermas, Deloitte, Grupo Luiz Mendonça - Bravo Caminhões e AuraBrasil, Jacobina Mineração, Leroy Merlin, Moura Dubeux, Sotero Ambiental, Socializa, Suzano e Unipar; apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, SEBRAE, SENAI CIMATEC e Instituto ACM; apoio do Banco Master, Larco Petróleo, Sabin, Senac e Wilson Sons e parceria do Fera Palace Hotel, Happy Tour, Hiperideal, Luzbel, Multimídia, Ticket Maker, Uranus2, Vini Figueira Gastronomia e Zum Brazil Eventos.

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Fotos: Jefferson Peixoto/Alô Alô Bahia.

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