Fórum de diálogo empresarial do G20 é lançado no Brasil

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Foi lançado nesta segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, o Business 20 Brazil, ou B20 Brasil, uma espécie de braço de negócios do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana. Assim como o Brasil preside o G20 pela primeira vez, desde dezembro do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria assume o comando do braço de negócios do fórum global. Ao longo de 2024, representantes do setor industrial vão organizar diálogos em busca de caminhos e otimização do desenvolvimento econômico. Um documento com demandas e sugestões será elaborado e entregue aos chefes de governo e de Estado que se encontrarão na reunião de Cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro.

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Ao participar do lançamento do B20 Brasil, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o Brasil pode “fazer a diferença” no espaço de diálogo por ser protagonista em temas como segurança alimentar, segurança energética e clima.

“Na segurança alimentar, somos o campeão na produção de proteína animal e vegetal. Na segurança energética, temos a energia mais limpa, praticamente, do planeta. Um exemplo: temos uma enorme contribuição a dar na descarbonização nos desafios que se avizinham. Na questão do clima, a Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo. O desmatamento, que é uma preocupação extremamente relevante, caiu já 50% em menos de, praticamente, um ano”, afirmou o vice-presidente.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, aproveitou a abertura do B20 para exaltar vantagens do Brasil para a transição energética, como matriz majoritariamente de energia limpa, o que deixaria a economia brasileira mais competitiva. Ele disse ainda acreditar que o G20 pode ser a última instância de governabilidade para um diálogo franco entre os países para a redução das desigualdades. “O mundo precisa de mais governança econômica e comercial, de regras mais claras. Esse caminho de que vale a lei do mais forte não é bom para o Sul global [países em desenvolvimento] e para a maioria da população do planeta.”




* Por Luana Veiga. Foto:Cadu Gomes/VPR. 

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