Flagra dos bons... Mas, como diria Bishop, “não é nada sério”

Flora Gil, toda de branco, foi assistir, nesta sexta-feira, às 23h30 (última sessão do dia), no cinema do Iguatemi, ao filme Flores Raras (surpreendentemente fabuloso), de Bruno Barreto, que retrata a história de amor vivida por Elisabeth Bishop e Lota Macedo Soares.

A empresária, que estava com uma amiga, sentou-se em uma das poltronas mais próximas da tela e ficou até o final, analisando, inclusive, a ficha técnica.

Flora, uma mulher astuta, de olhar sensível, saiu da sala de projeção totalmente encantada com o filme e com a atuação de Glória Pires.

frr

* Para vocês, A Arte de Perder, de Elisabeth Bishop:

A arte de perder não é nenhum mistério; Tantas coisas contêm em si o acidente De perdê-las, que perder não é nada sério. Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente. A arte de perder não é nenhum mistério. Depois perca mais rápido, com mais critério: Lugares, nomes, a escala subsequente da viagem não feita. Nada disso é sério. Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero Lembrar a perda de três casas excelentes. A arte de perder não é nenhum mistério. Perdi duas cidades lindas. E um império Que era meu, dois rios, e mais um continente. Tenho saudade deles. Mas não é nada sério. – Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada. Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito que pareça (Escreve!) muito sério”.

Fotos: Reprodução.

NOTAS RECENTES

TRENDS

As mais lidas dos últimos 7 dias