Filhos de Rita Lee compartilham momentos com a mãe: "último autógrafo"

João Lee, Antônio Lee e Beto Lee, filhos de Rita Lee e Roberto de Carvalho, usaram seus perfis no Instagram para prestar homenagens e relembrar momentos ao lado da mãe. Um dos maiores nomes da música brasileira, a cantora e compositora morreu aos 75 anos na última segunda-feira (8). A artista recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021 e, após tratamentos, a doença teria entrado em remissão. A causa da morte não foi divulgada.

Beto Lee postou uma foto ainda criança, abraçado pela mãe com a legenda: "Across the universe, in the infinity of space and time, I will see you again" (Do outro lado do universo, no infinito do espaço e do tempo, eu te verei novamente).
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Antônio Lee compartilhou duas imagens. Uma delas traz o último autógrafo dado pela mãe, justamente para seu filho Arthur, de 5 anos, quando eles visitavam a artista no hospital. “Eu comentei que a vovó Rita tinha um autógrafo muito legal, com desenho de disco voador e tudo! Ele ficou animado... e ela, claro, não negou. Coloquei no colo dela um papel e uma caneta. As mãos estavam fracas, o punho já não tinha a mesma flexibilidade de antes. Mas ela se lançou no desafio”, relata.

Ele ainda conta que quando eu pequeno, não entendia muito bem o ritual do autógrafo. “Pessoas surgiam do nada com papel e caneta, mãos meio trêmulas. Ficavam hipnotizadas enquanto minha mãe fazia uns rabiscos. Depois, pegavam o papel de volta e saíam chorando, emocionadas. Por que um papel com um nome assinado causava tanta comoção?”.

“Com o tempo, o autógrafo foi cedendo espaço para as selfies no celular e vídeos mandando recado. Mas, hoje, mais do que nunca, eu entendo o barato do autógrafo... Nunca vi minha mãe negar um autógrafo. O pior que podia acontecer a um fã era chegar sem papel nem caneta e ela soltar o famoso ‘pô, bichô!?’”, continuou em um trecho da longa postagem.

João Lee trouxe outro relato íntimo. Contou sobre “uma das decisões mais importantes” da sua vida: “Quando minha mãe descobriu um tumor no pulmão, eu decidi voltar a morar com meus pais. Não pensei duas vezes. Queria colaborar e fazer tudo que fosse possível e necessário para ajudar minha mãe em sua recuperação. Durante esses dois anos, não desgrudei deles”.

“Um dos momentos que guardarei no meu coração para sempre foi quando, toda noite, colocava minha mãe para dormir... Conversávamos até que ela pegasse no sono. Só então eu me levantava, dava a volta na cama, dava um beijinho na sua testa e falava bem baixinho no seu ouvido: ‘boa noite, te amo mãe’. Perdi a conta de quantas vezes falei que a amava nesses últimos anos. Continuei falando até seu último suspiro. Queria poder falar mais um monte de vezes hoje. Te amo mãe, onde quer que você esteja, para sempre! Feliz dia das mães”, concluiu.
Missa

Na noite deste sábado, a família de Rita Lee anunciou que a missa de sétimo dia ocorrerá na terça-feira (16), a partir das 12h30 (de Brasília), na Paróquia São Pedro e São Paulo, no parque Alfredo, em São Paulo. Haverá transmissão ao vivo pela internet.

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Foto: reprodução/Redes Sociais.

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