30 Nov 2023
Festa de Santa Bárbara movimenta turismo ligado ao sincretismo baiano

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No dia 4, as comemorações começam no Largo do Pelourinho, às 6h, com alvorada de fogos, seguida de missa campal e procissão por ruas do Centro Histórico. A festa reúne uma multidão, incluindo turistas nacionais e estrangeiros, que aproveitam para degustar o tradicional caruru.
"A festa atrai milhares de pessoas. Não são apenas as que vêm ao tríduo ou à missa, mas, também, aquelas que se fazem presentes nas ruas, casarões e estabelecimentos do Centro Histórico. São católicos, candomblecistas e adeptos de outras religiões, que têm uma devoção especial à Santa Bárbara. Ouvimos relatos de turistas que saem daqui emocionados, muitos impressionados com o tamanho da festa e a presença de diversas religiões", disse Padre Lázaro Muniz, pároco da Igreja do Rosário dos Pretos.
No terreiro Bate Folha, em Mata Escura, a Sociedade Beneficente Santa Bárbara promove homenagens à Bamburucema e Iansã, entidades que representam a santidade católica em religiões de matriz africana. “Os turistas ficam deslumbrados, principalmente, aqueles que chegam antes da festa e têm a oportunidade de conhecer outras atrações do candomblé. Eles demonstram muito interesse em voltar e pedem informações sobre as tradições da Bahia”, relata o ogã do terreiro e presidente da Sociedade, João Antônio Ferreira.
A tradição baiana em louvor à santa começou no século 17 e foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Bahia, em 2008. Ela abre o calendário de festas populares religiosas do estado, movimentando a economia do turismo.
Foto: Divulgação.
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