Fãs e investidores poderão lucrar a partir de desempenho das músicas sertanejas

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Que o cenário sertanejo lucra como poucos no mercado musical todo mundo sabe, mas, agora, o lucro será dividido também entre fãs e investidores. Uma parceria entre a plataforma TuneTraders e os compositores da Tropa de Hitz e 608 promoverá a primeira grande "tokenização" de música no País, utilizando da tecnologia blockchain para distribuir royalties de músicas de artistas como Maiara e Maraisa e Bruno e Marrone.
 
Com isso, grandes sucessos da música sertaneja serão uma possibilidade de investimento e quem comprar os tokens das faixas disponíveis vai receber um número de royalties autorais para cada cota. Assim, nos próximos três anos, ganhará receitas de streaming e de execução pública da cota da obra adquirida, inclusive de regravações por outros artistas ou novas versões.
 
“Imagine que você ouve uma música e, em alguns cliques, descobre que ela está listada no mercado, assim como as ações, e acredite que ela tem potencial de permanecer no rádio e nas plataformas digitais por muito tempo. Nesse futuro muito próximo, será normal ver pessoas discutindo se essa ou aquela música é melhor, se ela rende mais royalties, etc”, explicou Flavinho Tinto, um dos compositores envolvidos no projeto.
 
“O que estamos fazendo é facilitar o acesso e entendimento das pessoas a um universo de infinitas possibilidades que o blockchain, o NFT e seus contratos inteligentes estão trazendo. É algo tangível, monitorável e você tem a possibilidade de ser, além de fã, o coprodutor e poder lucrar com isso. O movimento é global e não só no mercado sertanejo!”, acrescentou.
 
A estreia acontece com oito sucessos sertanejos que ficaram famosos nas vozes de grandes intérpretes. Músicas como “O Alvo”, na voz de Diego e Victor Hugo, “Automaticamente”, com Maiara e Maraisa e “Eu Quero Trégua”, com Bruno e Marrone já estão disponíveis na plataforma da Tune Traders.
 
“O que vamos fazer é vender direito autoral das obras com o lastro dos royalties, convocando os fãs para se tornarem coprodutores das composições, por meio de uma plataforma segura, em blockchain. Não adianta nada você ser dono de uma música, de uma obra de arte, sem poder gozar dos dividendos dela. Essa é premissa que defendemos”, disse Carlos Gayotto, CEO da Tune Traders.
 
* Com informações da Exame.
 
Foto: Cointelegraph Brasil. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.

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