22 Sep 2021
Fapesb aprova R$ 2 milhões para investimento em projetos no semiárido baiano

Investir em pesquisas que possam auxiliar a melhoria socioeconômica dessa região é necessário para que haja uma sociedade cada vez mais igualitária. É o que defende a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Adélia Pinheiro. “O apoio do Governo do Estado a projetos que possam fortalecer e agregar conhecimento para a articulação de políticas públicas em toda a Bahia é de fundamental importância para toda a sociedade. Trazer esses recursos para nosso estado é fruto de um trabalho conjunto que desenvolvemos com diversas secretarias, reforçando o caráter transversal de diálogo com todas e todos”, comemorou.
A seleção dos projetos confirma o comprometimento do Governo da Bahia em políticas públicas de convivência com o semiárido, o que pode ser comprovado, dentre outras coisas, pela existência do Grupo de Trabalho permanente, que, inclusive, participou do diálogo. “Consideramos as competências dos Programas de Pós-Graduação já existentes nas universidades da Bahia de forma a se alinhar com as diretrizes governamentais presentes na legislação e nas propostas apresentadas para a convivência com o semiárido. A ação tem foco em estudantes de mestrado e doutorado, bem como nas próprias universidades, para que possam formar profissionais qualificados e pesquisas voltadas ao desenvolvimento social, econômico e tecnológico na região semiárida brasileira”, destacou Adélia.
Para o diretor de Inovação da Fapesb, Handerson Leite, com a extensão do semiárido baiano, o investimento é necessário principalmente por questões socioeconômicas. “A Bahia tem 70% de semiárido. É um bioma importante e que sofre muito com seca e outras questões. Se você desenvolver projetos que beneficiem esse povo e essa região, com certeza iremos melhorar as questões econômicas locais”, afirmou. “Entendemos que a aprovação de projetos voltados para o semiárido, em consonância com a legislação e o plano de ação estadual, permite a formação de estudantes de alto nível em interação com o ecossistema estudado, o que deve gerar soluções para o desenvolvimento da região”, concluiu.
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