22 Mar 2023
Falta de aeronaves executivas para compra aumenta demanda por compartilhamento

A fila de espera pode levar até três anos, principalmente em função da falta de insumos, situação agravada desde a pandemia de Covid-19. A realidade virou oportunidade para empresas como a Avantto, primeira brasileira a operar o modelo de compartilhamento de aeronaves. O cliente compra uma cota de jatos ou helicópteros e, em troca, usufrui de um número de horas por mês nas aeronaves do programa.
O valor investido já inclui contratação de pilotos, combustível, manutenção, documentação e agendamentos dos voos, num formato que só tem crescido. Uma das explicações é que muitas aeronaves particulares ficam muito mais tempo no hangar do que no ar, segundo Rogério Andrade, CEO da Avantto. “Mesmo as pessoas que voam regularmente não possuem uma demanda que justifique uma aeronave só para si”, explica o executivo.
No negócio, a economia é um dos atrativos, já que esta chega a 95% e não só em dinheiro. Entre as vantagens estão economia de tempo e privacidade, além da possibilidade de networking.
Atualmente, os aeroportos mais movimentados no segmento são os de Guarulhos, com 175.672 voos por ano, seguido de Congonhas (145.033) e Campinas (115.549), os três em São Paulo, além de Brasília (99.301) e Santos Dumont (95.355), no Rio de Janeiro.
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Foto: Marco Ankosqui/Reprodução Estadão. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia) e Twitter (@Aloalo_Bahia).