10 May 2023
Exposição fotográfica gratuita marca o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia em Salvador

A pergunta no nome da exposição é um questionamento de milhares de LGBTQIA+ a cada notícia sobre os diversos casos de violência contra a comunidade. A cada 23h, uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada, de acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB). Na maioria, os casos são esquecidos nas gavetas dos tribunais ou classificados como crimes comuns.
O ensaio busca despertar na sociedade um posicionamento diante de tristes histórias que não apenas tiram a vida das pessoas, mas que destroem lares, sonhos e histórias brilhantes. Tudo pelo simples fato de não se respeitar a felicidade do outro de ser quem deseja ser.
Cada imagem traz a história de uma vida perdida para LGBTfobia, a exemplo do primeiro caso de homofobia documentado no Brasil, em 1614, com a execução do indígena Tibira do Maranhão, além da morte do estudante Itamar Ferreira na fonte da Praça do Campo Grande e o assassinato da artista transformista Andressa Larmac nas proximidades da Estação da Lapa. A exposição apresentará um círculo de vida, história familiar e dores causadas pelas perdas.
“A cada morte de um LGBTQIA+ as cores do arco-íris escorrem nas ruas, nos sacos de lixo, nos carros de mão. E é essa força das cores que utilizo para denunciar o sangue derramado por essa comunidade. A escolha das 13 fotografias é também um alerta para o Brasil que há 13 anos se mantém na lista de país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo”, salienta Coutinho.

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Fotos: Genilson Coutinho / Ronaldo Donizeti.