12 Jul 2022
Ex-jogador baiano se destaca no mercado imobiliário de luxo com investimentos no social
"A principal motivação de estar no negócio imobiliário é com a finalidade de gerar riqueza, com o intuito de investi-la integralmente no setor social. Além disso, a adrenalina desse setor é algo que me remete ao mundo do futebol", contou com exclusividade ao Alô Alô Bahia.
Sobre a principal motivação para se envolver em projetos sociais, Adaílton explica que ela vem da sua própria história. "Enfrentei, ao longo da minha vida, diversas dificuldades e, com a possibilidade e ferramentas necessárias, quis construir algo positivo, potencializar as minorias e gerar oportunidades de uma camada da população segregada", explica o ex-atleta, que já passou pelo Vitória, Bahia e Santos, no Brasil, e por clubes de fora, como o Sion (Suíça) e Miami FC e Chicago Fire (Estados Unidos).
Nascido em São Tomé de Paripe, na capital baiana, o ex-jogador e empresário decidiu, inclusive, investir em um projeto social na Bahia. Ele fundou junto com o primo Jadson Ribeiro a associação Superação, em 2011, que atende a população de Olaria, comunidade quilombola em Entre Rios. Hoje, 60 crianças e 15 jovens, no total de 45 famílias, têm acesso a Educação, em uma localidade com defasagem de ensino, falta de transporte e sem saneamento básico.
"Além do apoio escolar, a associação promove uma série de atividades, como agricultura, lazer cultural e esportes, inclusive o futebol, que não podia faltar", brinca o ex-jogador.
Para ele, estar à frente de uma empresa que destina contribuições para a sociedade é de extrema importância. Tanto que, na DUE, existe um acordo societário que destina 50% dos lucros a algum projeto. "A gente tem um acordo sobre a obrigatoriedade de 50% da arrecadação ir para o social. Não me considero empresário, mas empreendedor social. A partir de um momento, decidi estar com o viés 100% social dentro da incorporadora", revela.
Segundo Adaílton, medidas como essa podem e mudam as vidas das pessoas. "Projetos sociais podem mudar regiões vulneráveis e com falta de assistência. Só assim podemos trazer oportunidades e potencializar as pessoas", finaliza.
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