10 Oct 2023
Escritor João Barrento vence Prêmio Camões 2023, o mais importante da literatura em português

Em anos anteriores, venceram o mineiro Silviano Santiago (2022), a moçambicana Paulina Chiziane (2021), o português Vítor Aguiar e Silva (2020), e o cantor brasileiro Chico Buarque (2019).
Barrento é autor de obras como Uma Seta no Coração do Dia (1998), António Aleixo (2003), Origem do drama trágico Alemão (2004), O Arco da Palavra (2006), A escala do meu mundo (2006), Na Dobra do Mundo (2008), entre outros.
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A comissão julgadora é composta por representantes do Brasil, de Portugal e de países africanos de língua oficial portuguesa. Na justificativa, o júri disse:
“João Barrento foi reconhecido pelo júri como autor de uma obra relevante e singular em que avultam o ensaio e a tradução literária. Em particular, as suas traduções de literatura de língua alemã, que vão da idade média à época contemporânea, e em todos os gêneros literários, formam o mais consistente corpo de traduções literárias do nosso patrimônio cultural e constituem indubitavelmente um meio de enriquecimento da língua e de difusão em português das grandes obras da literatura mundial”.
Logo após o anúncio, a ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, parabenizou Barrento:
“É uma alegria ver nomes valorosos da literatura recebendo reconhecimento por seu trabalho. João Barrento tem uma importante contribuição na formação do público, para além das traduções, é autor de ensaios e crônicas atemporais riquíssimas.”
O júri foi composto por seis membros: os professores portugueses Abel Barros Baptista e Isabel Cristina Mateus; o escritor Deonísio da Silvia e o professor Cléber Ranieri Ribas de Almeida, ambos brasileiros; e os dois representantes das demais nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): a professora Inocência Mata, de São Tomé e Príncipe, e o ensaísta e crítico de arte Dionísio Bahule, de Moçambique.
Sobre o prêmio
O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum.
A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos português e brasileiro, representados, respectivamente, pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura (Portugal), e pela Fundação Biblioteca Nacional/Ministério da Cultura (Brasil).
Publicado por Hilza Cordeiro | Foto: Divulgação
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