Empresa de tecnologia com forte relação com a Bahia é listada na segunda maior bolsa de valores do mundo

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Holding brasileira de empresas de SaaS (software como serviço), a Nuvini foi listada na Nasdaq - a abreviação de “National Association of Securities Dealers Automated Quotations” -, segunda maior bolsa de valores do mundo depois da New York Stock Exchange (NYSE), que abriga gigantes da tecnologia, como Apple, Google e Amazon.

A empresa tem DNA baiano. Foi fundada pelo empreendedor Pierre Schurmann, gaúcho radicado na Bahia, que comemorou a conquista. “Estou emocionado em compartilhar um marco incrível em nossa jornada na Nuvini. Esta conquista é resultado do trabalho árduo e da resiliência de centenas de ‘nuviners’. O caminho até aqui foi pavimentado com nossos valores, confiança e a ambição coletiva de redefinir o horizonte. Ao nos tornarmos listados, não estamos apenas entrando em um seleto grupo de empresas brasileiras de tecnologia, mas elevando o padrão do quão longe ainda podemos ir juntos”, compartilhou Schurmann, presidente-executivo da empresa, em uma rede social.
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A Nuvini tem, na sua base de investidores-anjos, nomes baianos: Daniel Simões, fundador da Eletromídia, e Bruno Lino, sócio da Valutia, fundo da startup de investimentos Venture Capital, que conversou com o Alô Alô Bahia sobre a nova conquista: “São raras as empresas brasileiras que conseguem chegar a este ponto. Do nosso lado, como investidor-anjo, temos orgulho de poder oferecer uma pequena contribuição para e ajudá-los ao longo do processo para chegar a este ponto e poder continuar e se desenvolvendo daqui para frente”.

Aos 22 anos, Bruno Lino saiu de Salvador para começar como trainee da ALL América Latina Logística, empresa do grupo 3G. Fez carreira no grupo chegando a ser o CEO da Burger King em Zurique e depois CEO da Kraft/Heinz em Melbourne, Austrália. Quando completou 40 anos decidiu se desligar da empresa e empreender por contra própria investindo em startups. Hoje, com 45 anos, é um dos sócios-fundadores da Valutia e investidor-anjo em algumas startups das quais faz parte do Conselho de Administração. Ao ser entrevistado pelo site, estava em Nova York, mas mora em Cascais, Portugal.  

A Nuvini detém sete startups que oferecem serviços de software para empresas, principalmente no Brasil. A holding é avaliada em US$ 235 milhões. A negociação na Nasdaq começou na última segunda-feira (2). O acordo proporcionará à empresa cerca de US$ 60 milhões, que serão usados para adquirir mais startups.

Pierre Schurmann ressaltou que a Nuvini tem 17 negócios potenciais em andamento no Brasil, mas também pretende expandir para outros países da América Latina. “Nossa intenção é no começo do segundo trimestre (de 2024) evoluir com essas conversas que a gente tem, no México e na Colômbia especialmente”, disse ele, que também liderará a empresa combinada. Orgulho, hein?
 
Fotos: Divulgação.

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