Empreendedor baiano pede engajamento real de empresas no combate ao racismo

“Esse é um momento histórico na discussão de combate ao racismo tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”, afirma o empreendedor baiano Paulo Rogério Nunes criador da aceleradora de Startups Vale do Dendê e sócio de David A. Wilson na Afar Ventures.
 
 “Depois que as pessoas começaram a falar mais sobre esses protestos, as marcas estão começando a ser obrigadas a se posicionar. O Importante é que essa conversa não seja apenas estética, um post de redes sociais, mas que comecem a refletir e agir sobre as suas políticas internas: Recursos Humanos, publicidade, cadeia produtiva, comunicação e possam investir no empoderamento econômico social dessa comunidade que passou por mais de 300 anos de escravidão”, explica ele que é também autor do Livro Oportunidades Invisíveis.

“As marcas precisam mostrar uma estratégia concreta. Sempre falo nas minhas consultorias e palestras para as empresas que é possível fazer um plano efetivo e se comunicar com esse público que é bastante influente. A gente pode ver agora o número de pessoas que se posicionaram sobre esse assunto - lá nos Estados Unidos eles chamam de  Black Twitter e aqui a presença negra nas redes sociais só faz crescer. É preciso entender essa demanda e se colocar ao lado dessas pessoas no momento que elas mais necessitam de apoio. E se faz necessário cobrar das empresas ações concretas em relação a inclusão étnico-racial em um movimento 360º: marketing, RH , pesquisa etc”, explica ele que, atualmente, faz parte de um fundo emergencial, o EdiTodos, com a meta de arrecadar 1 milhão de reais “para apoiar cerca de 500 empresas de nossas redes [durante a pandemia da c ovid-19]”.
 
Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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