Em podcast de Mano Brown, Ivete Sangalo abre o jogo sobre carreira, etarismo, religião e política

A cantora baiana Ivete Sangalo é a convidada da semana do podcast “Mano a Mano”, apresentado pelo rapper Mano Brown. O episódio foi lançado na manhã desta quinta-feira (20). Durante a entrevista, a cantora, que completa 30 anos de música em 2023, abriu o jogo sobre questões como carreira, etarismo e política. 

A cantora relembrou o início da carreira e contou como foi descoberta pelo músico Carlos Pitta. “Ele me viu tocando em um bar e me disse que eu tinha uma voz bonita. Me emprestou o violão dele e chamou os amigos para me verem tocar. Aí começou tudo. Durval Lélys foi um cara importantíssimo porque era um nome fortíssimo do Carnaval e me botava para cantar no trio. Mas foi todo mundo na Bahia, a gente é muito sangue bom uns com os outros. Daniela Mercury também foi muito importante no início da minha carreira solo, me ofereceu estúdio”, contou. 

Ivete ainda falou sobre a relação próxima que tem com Gilberto Gil e Caetano Veloso e relembrou o show que fez com a dupla e a cantora Luedji Luna em comemoração ao aniversário de Salvador em 2023. “A gente tem uma relação muito próxima, de fazer as coisas juntos. Eles disseram que só fariam o show se eu fizesse a direção musical”, contou Veveta, rindo. “Eles são diferentes. É falar sobre coisas que sentimos mas não sabemos traduzir. Eles sabem fazer isso”, elogiou. 
 
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Sobre a idade, Ivete disse não temer a velhice, apesar da pressão que considera existir sobre a aparência das mulheres. "Eu penso que uma das coisas que eu conquistei como mulher foi me desprender dessa idade que foi colocada em nós como uma coisa difícil. Eu acho incrível ter 51 anos e ter esse pique. Eu não tenho onde dissipar essa energia, então não sinto a idade como um fator depreciativo e sim como uma potência", colocou. 

“A questão da aparência da mulher, a gente vai conseguir dar conta até um determinado ponto, depois não há como você interceptar o tempo. Ele lhe traz essa velhice temida, mas também tanto autoconhecimento e maturidade. Quantas pessoas começam a viver depois da vida adulta, na terceira idade?”, completou Ivete. 

Sobre política, Ivete disse que o Brasil precisa de políticos que queiram menos popularidade e mais políticas públicas. "As pessoas sabem, os líderes sabem como resolver. O problema é esse emaranhado que existe na vida política desses países, incluindo o nosso. É um emaranhado político tão grande, que faz a gente não acreditar nem nas coisas que a gente quer acreditar. Política não se faz com popularidade, política se faz com ações e políticas públicas."

Veveta ainda revelou que, apesar de batizada na igreja católica, hoje não tem nenhuma relação com a religião. "A espiritualidade não tem lugar nem muitos líderes que falem com você, é algo muito particular. Tenho muito respeito a qualquer liderança religiosa, mas acredito muito numa conexão que existe se você está alimentando seu lado bom", colocou. 


Foto: Reprodução/Redes Sociais

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