Em crise, Polishop fecha mais da metade das lojas físicas no Brasil; veja se Salvador será afetada

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A Polishop fechou mais de metade de todas as suas lojas físicas no Brasil desde janeiro. Das 280 unidades abertas no início desse ano, apenas 122 seguem em funcionamento. Segundo apuração do Alô Alô Bahia, as quatro lojas da capital baiana - nos shoppings Salvador, da Bahia, Barra e Salvador Norte - seguem funcionando, até segunda ordem, e não devem ser afetadas inicialmente. 

O fechamento das 158 lojas no restante do país é resultado do que a própria empresa define como "processo de reestruturação", “parte de um plano estratégico da empresa após a pandemia.
 

Em comunicado, a marca diz que a “reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses”. “A reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses, plano que ficou congelado durante a pandemia de covid-19. Trabalhamos para o nosso negócio ser saudável e, para isso, há custos de fechamento, demissões”, disse a empresa em nota ao jornal O Globo.

A Polishop explica, ainda, que as negociações para executar esse plano não são fáceis, geralmente nas lojas localizadas em shoppings maiores. Segundo a empresa, parte das cobranças têm sido resolvida, embora haja discordâncias em relação a algumas delas.

O plano executado agora pela marca consiste em reduzir lojas físicas nos shopping centers e, a partir daí, expandir com lojas de rua no modelo de franquias, além de “investir para ampliar a quantidade de produtos de marcas próprias”. O projeto envolve, também, “novidades entre o segundo semestre deste ano e o começo de 2024, que refletirão no crescimento e reposicionamento da companhia”, resultado do “aumento da participação das vendas online pós-pandemia”.

“Se uma operação não é rentável, chegamos a um acordo, mas algumas discussões passam do limite e foram para a Justiça. Todos os casos serão resolvidos”, explica a empresa.

A Polishop afirma que neste primeiro semestre fez investimentos em sua marca própria, mas sem revelar valores. A ideia seria aumentar de 20% para 50%, adotando negociações com fornecedores de fora do país, que, segundo a empresa, pagam em menor tempo. “É preciso fluxo de caixa para esse investimento. Fizemos investimentos porque o mercado financeiro não quer mais negociar. Tivemos uma desalavancagem de dívida, a dívida caiu quase 70% nos últimos 17 meses”, justifica a companhia.


*Publicado por Naiana Ribeiro, com informações da Agência O Globo. Foto: Divulgação.

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