18 Oct 2022
Ele já fez bico num lava-jato. Hoje, ergue imóveis de luxo na Bahia e tem R$ 1,5 bilhão em terrenos

O primeiro destino será em Minas Gerais, onde assinou um contrato em uma área com R$ 650 milhões de VGV (Volume Geral de Vendas), de acordo com Victor Meireles, CEO e fundador da Nampur, nome criado a partir da aglutinação dos termos "natureza" e "pura".
A incorporada tem observado também outras áreas, como Itacaré e Maraú, também na Bahia, o interior paulista e em Santa Catarina, como a Praia do Rosa. “O nosso momento é de levar essa proposta de valor para outros locais do Brasil”, afirma Meireles.
Na Bahia, a empresa reúne 12 empreendimentos - ou vilas, como o executivo chama. São condomínios com casas projetadas para ter uma relação harmoniosa com a natureza, oferecerem senso de exclusividade, segurança e acesso fácil às belezas que cercam a região.
Qual o modelo da Nampur
O modelo ao estilo de vilas começou a ser adotado pela empresa em 2019. Até então, tinha investido em casas grandes, como uma que chegou a 1500 metros quadrados e chega hoje ao valor de R$ 35 milhões.
Paulista da Santo André, cidade na região do ABC, Meireles diz que começou a frequentar o sul da Bahia ainda criança com a família. Ele é filho de Adelson de Sousa, profissional com fez história no mercado de tecnologia e foi responsável por trazer a revista Byte ao país, depois comprada pelo grupo Globo, em 1997.
Antes de casar o mercado imobiliário e à região como empreendedor, passou por outros setores, apesar de ter chegado há pouco na casa dos 30 anos.
Inquieto, começou a trabalhar com 9 anos em um lava-rápido nos fins de semana por vontade própria, como "desejo de garoto". Depois, passou por um restaurante, onde ajudava nas atividades de arvorismo e onde empreendeu pela primeira vez, comercializando horas de “buggy" da marca Fapinha, brinquedo que fez sucesso entre as crianças entre a década de 1990 e o começo do século.
Até chegar à Nampur, Meireles, que é formado em administração de empresas, ainda teve uma empresa de eventos com foco na formatura de turmas do colegial e foi sócio da “iai? Instituto de Artes Interativas”, que nasceu oferecendo cursos para o desenvolvimento de aplicativos Android e iOS e também a criação de aplicativos para empresas.
Com informações da EXAME. Clique aqui para ler a matéria completa. Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.