14 Nov 2023
Eduardo Lima, artista baiano que era frentista, tem obras expostas no programa 'Encontro', da Globo
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"Estar no 'Telão do Encontro', com Patrícia Poeta, na Globo, é de uma importância muito grande. É muito especial. É reconhecimento e respeito pelo meu trabalho. Minhas obras e minha história estão sendo vistas no mundo todo através da Globo. Isso é muito motivador e gratificante", celebrou, em conversa com o Alô Alô Bahia.
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Eduardo disse que ver suas obras sendo exibidas, ao longo de uma semana, em TV aberta, é também a realização de um sonho. "O programa 'Encontro' é uma importante ferramenta para divulgação de meu trabalho, da minha arte. Tem um papel fundamental em propagar e democratizar levando arte para casa das pessoas", completa.
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Trajetória
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O começo da carreira artística de Eduardo não foi fácil. O seu primeiro contato com a arte foi na olaria em que seu pai trabalhava com cerâmicas fabricando telhas. Aos oito anos, o menino ia fazer uma visita e começava a brincar de fazer esculturas. De lá, ia para a escola e aproveitava para desenhar.
Aos 18 anos, foi trabalhar como frentista. “Comecei a pintar quadros para mim mesmo e para a minha família no meu tempo livre”, contou Eduardo à revista 'Pequenas Empresas & Grandes Negócios'. Ele deu uma de suas obras para ser pendurada na loja de sua esposa Aparecida Cruz. Era apenas uma decoração, mas um cliente pediu para comprar e o casal decidiu vender.
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Então Eduardo fez outro quadro para pendurar no mesmo lugar — e outro cliente quis comprar. “Foi natural assim começar a vender. Eu passei a fazer pinturas depois que chegava do trabalho para vender. Virei um frentista artista”, brincou Eduardo. Foram nove anos de trabalho no posto de gasolina até ele decidir que queria fazer carreira como artista plástico.
“Eu peguei minhas telas, comprei um carrinho bem velho e passei a viajar pela região para expor em praças públicas do interior. Eu era como um ambulante de arte”, diz o artista. Mas ele ainda teve muitas dificuldades para conseguir vender suas obras — chegava a pensar até em voltar para ter um emprego fixo e fazer arte para ele mesmo.
Divulgação na internet
Foi com a internet que Eduardo conseguiu dar uma reviravolta em seu negócio. A primeira página que ele criou foi no Facebook, em 2010. Ele hoje tem mais de 100 mil seguidores no Instagram e 32 mil no X, antigo Twitter.
Foi através das redes que a sua arte chegou até o influenciador Felipe Neto, que pediu que o pintor fizesse um retrato seu com o estilo de pintura do sertão nordestino. “O Felipe Neto viu, no Twitter, a minha obra de releitura da Monalisa e do Van Gogh. Foi por acaso, mas ele gostou muito e entrou em contato comigo”, contou Eduardo. “Eu fiz e ele gostou tanto que depois entrou em contato para eu fazer um da namorada dele”.
Aos 46 anos, hoje Eduardo já fez encomendas para diversos famosos, como Rodrigo Lombardi e Marcos Biaggi, e também já enviou sua arte para mais de 30 países. O baiano vive de sua arte, e até criou a Eduardo Lima Art, empresa que vende produtos licenciados — canecas, camisa e outros — com suas obras.
*Fotos: Reprodução/TV Globo e Divulgação/Acervo pessoal.
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