Editora Abril promove leilão do famoso edifício onde funcionou seu parque gráfico

Depois de encerrar as atividades do seu parque gráfico em janeiro, o que teve como consequência a demissão de aproximadamente 300 pessoas, entre operacional e administrativo, a Editora Abril marcou para o próximo mês o leilão de sua estrutura, que fica na marginal do rio Tietê, em São Paulo. O prédio, que faz parte da silhueta da cidade com seu letreiro verde no topo, foi por décadas sinônimo de uma marca forte e bem-sucedida.

Referência na América Latina na produção de revistas, o grupo editorial Abril foi vendido no final de 2018 pela terceira geração da família Civita, sua fundadora, por um valor simbólico de R$ 100 mil para Fábio Carvalho, empresário que comanda a sociedade de investimentos Legion Holdings, especializada em renegociações de dívidas e reestruturação empresarial. Com a transação, ele assumiu cerca de R$ 1,6 bilhão em dívidas e o controle da empresa criada em 1950.

O leilão do parque gráfico acontece depois da empresa ter se desfeito de vários ativos, inclusive títulos como a revista Exame. As outras publicações, como Veja e Cláudia, hoje são impressas em gráficas terceirizadas.
 
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