28 Dec 2020
Ecovila na Bahia acomoda famílias interessadas em um modo de vida mais sustentável
De acordo com a rede Global Ecovillage Network, há mais de 400 espalhadas pelo globo, 36 no Brasil. Entre elas, na península de Maraú, litoral da Bahia, figura a Ecovila Piracanga, e, dentro dela, o Inkiri Piracanga é reconhecido por muitos de seus projetos, de educação infantil a preservação ambiental. O nome Inkiri vem de uma tribo próxima, cujo significado é “o amor em mim saúda o amor em você”, e Piracanga remete à localidade, banhada pelo rio de mesmo nome. A cidade mais perto, Itacaré, fica a uma hora de carro.
“Estamos em um ponto paradisíaco, com 16 km de praia deserta ao norte e outros 6 km ao sul. É, literalmente, um refúgio”, diz Bruno Tambellini, diretor de relações institucionais do Instituto Inkiri, organização sem fins lucrativos que mantém as atividades da vila em funcionamento. “Quem busca a transformação do mundo costuma começar por si mesmo. Aqui, antes da pandemia, recebíamos muitos interessados em nossos cursos”, conta. Pelos programas focados em autoconhecimento, espiritualidade e sustentabilidade já passaram mais de 20 mil pessoas desde 2011. Com a visitação por ora suspensa, as aulas acontecem on-line.
Segundo a Organização das Nações Unidas, este tipo de comunidade é o que mais contribui, em todo o planeta, para que os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável formulados pela entidade se cumpram até 2030. “Ecovilas normalmente usam materiais de origem local, criam edifícios verdes, contam com infraestrutura sustentável e focam na restauração e proteção da natureza”, resume um artigo da ONU Meio Ambiente. Com informações da “Casa Vogue”.
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