Dor de cabeça: o perigo da automedicação

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A dor de cabeça, ou cefaleia - seu nome técnico, é algo comum na rotina de muitas pessoas. Segundo neurologistas, existem 100 delas, sendo 17 somente de diferentes enxaquecas.
 
A cefaleia pode ocorrer em qualquer região da cabeça, em um ou nos dois lados, de forma isolada, por irradiação ou latejante. Pode começar aos poucos ou de repente e durar de minutos a vários dias, dependendo da causa.
 
É classificada como primária, a mais comum - quando é o problema em si; e secundária - quando é consequência de outra doença, às vezes, mais grave.
 
Como costuma comprometer a qualidade de vida de quem está sentindo, impactando as atividades do dia, a concentração, o sono, as pessoas recorrem com muita frequência à automedicação para melhorar.
 
No entanto, seguir a indicação de amigos, conhecidos, parentes, ou seja, a "farmacinha caseira" pode trazer complicações ao invés de resolver o problema. A orientação é procurar um clínico geral ou neurologista para avaliar o caso e fazer o tratamento adequado.
 

Os riscos da automedicação

Ao procurar um médico especialista para tratar dores de cabeça, seja presencialmente ou por teleconsulta, este profissional irá conversar com o paciente para obter as informações que permitem fazer um diagnóstico correto.
 
O local exato onde a dor afeta e sua frequência, alergias, medicações já usadas, histórico de doenças do paciente e de familiares ajudam a determinar o tipo da cefaleia.
 
Alguns exames complementares como tomografias e ressonâncias podem ser solicitados para fazer o mapeamento da dor e das possíveis causas. Com todos esses dados, é possível definir o melhor tratamento.
 
Quem pula tantas etapas e prefere se medicar por conta própria está sujeito a não fazer a escolha do remédio adequado nem a dosagem correta. Além de se expor a efeitos colaterais, a pessoa corre o risco de o medicamento não fazer efeito quando ele for realmente necessário.
 
Para agravar, o uso indiscriminado pode levar à ocorrência de mais crises, por oferecer alívio temporário e não a solução adequada para o caso.
 
Há também aqueles que combinam diferentes remédios sem a devida orientação profissional. Além de reações alérgicas e dependência, ficam passíveis de intoxicação medicamentosa e de mascarar sintomas de algo mais grave, atrapalhando o diagnóstico e atrasando o tratamento necessário.
 

O que pode significar uma dor de cabeça

Existem cefaleias do tipo tensional, que são dores mais leves, constantes, bilaterais, que trazem sensação de aperto, sem causar náuseas. Já as enxaquecas são mais intensas, causam pulsação, intolerância à luz, cheiro, ruídos e náuseas.
 
A dor de cabeça tem várias possíveis origens, das mais simples até quadros mais graves como câncer, aneurismas, AVC, meningite, encefalite. 
 
A recomendação é procurar imediatamente um hospital se ela for acompanhada de febre alta, dormência ou paralisia de um dos lados do corpo, fraqueza, dificuldade para andar e enxergar, desmaio ou se apareceu após uma lesão na cabeça.
 
O tratamento passa por medicação, acompanhamento e mudança de estilo de vida, identificando alimentos, bebidas e até cheiros que podem desencadear o problema.
 
A dica é adotar medidas preventivas, que incluem hábitos mais saudáveis, como dormir bem, não fumar, gerenciar o estresse, manter-se hidratado, alimentar-se corretamente e sem pular refeições, não descuidar da postura corporal.
 
Praticar exercícios regularmente e buscar atividades que incentivam o relaxamento também ajudam a impedir a ocorrência de crises.


Foto: divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia

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