Documentário resgata história do centro de Salvador e homenageia o poeta Castro Alves

Com texto e direção de Jonar Brasileiro, produção de Jorge Pacoa e depoimento de oito personalidades, o documentário “A Cidade do Poeta” será lançado em 29 de março, quando a capital baiana completa 473 anos. A noite de estreia da produção, que tem 45 minutos, será Teatro Sesi Rio Vermelho, a partir das 20h, com sessão aberta ao público. A obra tem apoio do Instituto Educare e Pacoa Produções.
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O filme faz homenagem ao poeta Castro Alves, sendo a sua estátua o ponto de partida e de chegada para o roteiro, que promove uma (re)visita às ruas e histórias de uma Salvador antiga, que habita na lembrança de quem nela viveu entre as décadas de 1960 e 1980. Estão lá a Rua Chile dos tempos áureos e suas lojas, cafés, cinemas e calçadas disputadas. O documentário também retorna a um tempo quando a cidade era o centro cultural do país.

Outras regiões de Salvador, como Pelourinho, Baixa dos Sapateiros, Sete Portas, Estrada da Rainha, Lapinha, Santo Antônio, Ladeira da Água Brusca, Cidade Baixa, Avenida Contorno, Canela e Campo Grande. O caminho é repleto de imagens, fatos e relatos, como os do agitador cultural Clarindo Silva, do escritor e jornalista Jolivaldo Freitas, da professora de história Regina Rêgo, do professor de história e psicólogo Adson Brito do Velho, do historiador e escritor Sérgio Guerra, da atriz e diretora da Escola de Teatro Hebe Alves, do ator e diretor teatral Harildo Deda e do compositor Walter Queiroz, cuja gravação do depoimento aconteceu há mais de 10 anos, quando o documentário foi idealizado.

“Minha ideia inicial era resgatar as imagens da cidade antiga nas suas mais variadas expressões, no intuito de deixar essa memória, mostrando que aquela Salvador existiu, e que era maravilhosa, com sua arquitetura colonial, pessoas andando a pé sem medo, numa rica vivência do espaço público, com o adendo de estarmos diante, como estamos até hoje, de uma geografia peculiar”, comenta o documentarista Jorge Pacoa.

A equipe técnica do filme contou com o trabalho fotográfico de Tati Freitas e César Caria - que também assina a sonoplastia e edição do vídeo -, gravação de voz de Alex Mesquita, além da narração de Harildo Deda. As fotografias antigas utilizadas no documentário são do Arquivo Histórico Municipal de Salvador – Secult e Arquivo Público Digital.

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Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.

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