8 May 2021
Dia das Mães: conheça Ana Isensee e o sabor afetivo com gostinho de saudade da Dona Biricota
Ana explica que a ideia da Dona Biricota nasceu inicialmente para atender à necessidade de alimentar de forma saudável médicos da família, que estavam à frente do combate à Covid-19. “Pensei: ‘Porque não?!’. Estávamos em casa e momentaneamente sem renda. Também seria uma forma de ajudar esses heróis. Assim comecei a minha trajetória, inicialmente na cozinha da minha casa, usando os insumos que tínhamos para o nosso consumo”. Foi assim que ela deu os primeiros passos, juntamente com o marido e as filhas.
Antes de iniciar o negócio, Ana atuava no mercado imobiliário já há 15 anos como corretora de imóveis, focada em gestão comercial em imobiliárias e construtoras. “Comecei a minha carreira profissional sempre na área de vendas. Com a pandemia, nós autônomos nos vimos em um momento bastante difícil”, relata.
O motivo maior de se lançar como cozinheira foi, sem sombra de dúvida, a possibilidade de prover a família em um momento tão difícil, mas além desse, outros ingredientes foram adicionados à receita de sucesso da Dona Biricota: “A satisfação de cozinhar (sempre gostei), criar um cardápio de forma afetiva, ampliar meus relacionamentos, alimentar aquelas pessoas que perderam suas secretárias e não tinham tempo de cozinhar, idosos que estavam sozinhos e com todo o comércio fechado foram importantes”, enumera. “Sentir a sensação de como estava ajudando essas pessoas foi um bálsamo para meu coração! Ah, Isso não tem preço”, define.
Para agradar a tantas pessoas por razões tão diversas, Ana foi garimpar sensações no baú de memórias da família. “Provoquei a lembrança de uma época que sentávamos a mesa e nos deliciávamos com comidinhas bem-feitas e bem temperadas de forma simples com gostinho de carinho, porque cozinha é um ato de carinho, assim eu sinto”, revela. “Sou agradecida a Deus por essa nova oportunidade. Em meio a tantas tragédias, a vida me surpreendeu”. “Hoje sou uma mulher totalmente reinventada, uma mãe orgulhosa de filhas abençoadas que lutaram junto comigo de uma forma absoluta para chegarmos até aqui”, conta.
Com a mesma emoção, Ana define seu papel de matriarca. “Ser mãe para mim é amar incondicionalmente, tirar forças de onde não tem, estar sempre aprendendo com minhas filhas, ser resiliente, ser proteção e estar em constante evolução. Ser mãe é a minha melhor versão!”
E para quem pergunta, ela diz: “Sou Ana Isensee, mas pode me chamar de Dona Biricota”. Fotos: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia.