'Desperta um imenso orgulho ao ver como ele é querido', diz Davi Moraes sobre exposição que mostra a obra do pai

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O músico Davi Moraes disse que, como filho, a exposição ‘Mancha de Dendê Não Sai’, que mostra toda a obra do pai dele, o músico Moraes Moreira, que morreu em 2020, "desperta um imenso orgulho ao ver como ele é querido, e como sua música levou alegria para tantas pessoas, em casas, praças, avenidas, teatros, em todos os lugares por onde passou. Muito orgulho pela coragem que teve ao sair de Ituaçu e buscar viver da sua música, da sua arte", afirmou, em entrevista para o site Glamurama.

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Além da relação como filho, Davi revelou que, como músico, o olhar sobre o pai é de admiração profunda, de fã, pela quantidade de coisas que ele realizou. "Por ter suas músicas gravadas por tantos intérpretes importantes, cantoras, cantores, uma vasta gama de artistas que interpretaram suas músicas. Também pela trajetória vitoriosa, saindo de uma cidade pequena, indo para Salvador, depois São Paulo e Rio, em busca desse sonho. Uma trajetória muito vitoriosa, com uma assinatura muito forte, uma personalidade única. Um jeito singular de tocar violão, cantar e alcançar o coração das pessoas com emoção e alegria, marcas presentes na sua música", acrescentou.
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Mais do que a admiração que nutre pelo Moraes pai e pelo músico, um dos maiores orgulhos de Davi é de ter participado de diversos momentos dessa história como um parceiro fiel, onde diz ter aprendido muito. "Aprendi a respeitar os colegas de estrada, a cativar as pessoas que estão conosco, a lidar com o público, a buscar meu estilo, minha voz dentro da minha jornada. Me espelho muito nele. Aprendi muito. Ele é minha grande referência".

Depois de estrear em Salvador, a exposição ‘Mancha de Dendê Não Sai’ foi aberta no Museu Histórico da Cidade no Rio de Janeiro, neste domingo (10). A capital carioca, onde o músico morava, foi escolhida como segunda cidade para receber a mostra. O local que foi selecionado para abrigá-la também tem uma simbologia.

Davi diz que o Parque da Cidade, onde fica o museu, é um local querido onde ele costumava buscar inspiração durante suas caminhadas. "É gratificante poder trazer a exposição que fez grande sucesso em Salvador para o Rio. 25 mil pessoas passaram pela mostra, incluindo crianças e grupos de escolares que puderam conhecer a história desse grande artista brasileiro. Na Bahia, tem um significado especial por ter sido onde começou a história da voz no trio elétrico, sendo o primeiro cantor do trio".

Fotos: Caio Lirio. 

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