Desemprego cai para 7,7% no terceiro trimestre e país registra recorde de trabalhadores ocupados, diz IBGE

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O mercado de trabalho no Brasil registrou um recorde histórico com o número de trabalhadores ocupados e, consequentemente, o patamar mais baixo de desemprego em quase uma década: 99,8 milhões de pessoas.  Os dados foram divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o índice era 8% e no terceiro trimestre do ano passado, 8,7%. 

É o menor nível de desemprego desde o último trimestre de 2014 (6,6%). A população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022. 

Em números absolutos, o desemprego atingia 8,3 milhões de brasileiros, cerca de 100 mil a menos na comparação com o trimestre imediatamente anterior, terminado em junho deste ano, e 1,1 milhão a menos que o registrado em setembro do ano passado, o que corresponde a uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% no ano.

Ainda de acordo com o IBGE, a população ocupada representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. É também o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012. 

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O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, crescimento ante o segundo trimestre (56,6%) e estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2022.

Formalidade  

Os trabalhadores informais somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%. 

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado - sem considerar os trabalhadores domésticos - era de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).  

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano. 

Serviços

Em relação aos setores econômicos analisados pela pesquisa, o único que registrou aumento significativo no seu número de ocupados foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%, ou mais 420 mil pessoas). As outras nove atividades ficaram estáveis na comparação com o trimestre móvel encerrado em junho.

O número de pessoas dentro da força de trabalho, em que são somados ocupados e desocupados, chegou a 108,2 milhões, com alta de 597 mil pessoas no trimestre. No mesmo período, a população fora da força, estimada em 66,8 milhões, ficou estável, assim como o número daqueles que estão na força de trabalho potencial (6,5 milhões). Esse grupo reúne as pessoas que não estavam ocupadas nem em busca de trabalho, mas tinham potencial de se transformarem em força de trabalho.

* Publicado por M. S. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

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