7 Aug 2023
Desembargadora Telma Britto recebe homenagem da AMAB em Salvador

O presidente da AMAB, desembargador Júlio Travessa, e o vice-presidente da associação, juiz Eldsamir Mascarenhas, foram os responsáveis por entregar a Medalha do Mérito Wilton de Oliveira e Souza, a mais alta honraria concedida pela entidade para personalidades que promovem a justiça.
Telma Britto é natural de Taperoá, no baixo-sul baiano, e se formou em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1973. O ingresso no TJ-BA ocorreu mediante concurso público em 1977.
Como juíza, ela atuou nas comarcas de Santana, Entre Rios e Alagoinhas, chegando à comarca de Salvador em junho de 1985. Em agosto de 2003, foi promovida ao cargo de desembargadora.
Durante a carreira na magistratura, atuou em diversas áreas do Direito, sendo reconhecida pelos colegas, advogados, servidores e jurisdicionados por sua ética, urbanidade e honradez na judicatura do Tribunal mais Antigo das Américas.
Foi corregedora-geral e, também, presidente do TJ-BA, respectivamente, nos biênios de 2008/2010 e 2010/2012.
O presidente da AMAB, em seu discurso, afirmou que durante toda sua trajetória, a desembargadora “contribuiu para a pacificação dos conflitos que lhe foram submetidos ao longo da sua carreira na Magistratura, enaltecendo o Poder Judiciário do Estado da Bahia, haja vista haver cumprido fielmente o compromisso assumido quando da investidura no cargo de Magistrada”.
Entre os legados de Telma Britto, o desembargador Julio Travessa ainda destacou a sua participação, em 2008, de um momento histórico do TJ-BA com destaque, ao compor a Mesa Diretora, com a primeira mulher a presidir a Corte - desembargadora Sílvia Zarif -, sendo que dos cinco cargos quatro foram pontificados por mulheres (Lealdina Torreão, Telma Britto e Maria José Sales Pereira, eleitas, respectivamente, para os cargos de 1ª vice-presidente, corregedora-geral da Justiça e corregedora das Comarcas do Interior).

Em seu discurso, Telma Britto afirmou que a aposentadoria, apesar de lhe afastar do mundo jurídico, não a obriga a abdicar do convívio com os amigos da magistratura. “Sou imensamente grata por esta sensação de pertencimento que aquece e enche de alegria o meu coração”.
Para ela, receber a Medalha Wilton de Oliveira e Souza é algo muito significativo, pois o desembargador foi uma pessoa especial em sua vida. “Confesso que não esperava homenagem tão espontânea e tão significativa. Honestamente, não me sinto merecedora”, comentou. Telma ainda disse que nunca fez mais do que seu dever, senão agir como Magistrada. “Tudo o que defendi ao longo desses anos foi aquilo em que sempre acreditei e tudo o que lhes disse sempre foi absolutamente sincero e verdadeiro”, pontuou.
Sobre a honraria
A Medalha do Mérito Wilton de Oliveira e Souza foi instituída para homenagear personalidades que mereçam tal distinção, por relevantes serviços prestados à Associação dos Magistrados da Bahia ou à Justiça ou, ainda, por sua contribuição ao Direto com publicação de trabalho jurídico de notoriedade nacional. O Magistrado que dá nome à honraria foi o primeiro Presidente da AMAB, entre os anos de 1965 e 1967, tendo longa e profícua carreira na Magistratura Baiana. A AMAB só pode conceder duas medalhas por ano, como previsto em seu Estatuto.
*Publicado por João Galdea. Foto: Divulgação.
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