Crise nas Ilhas Maldivas

Em meio a uma crise política instaurada no país, Abdulla Yameen, presidente das Ilhas Maldivas, decretou estado de emergência durante 15 dias no local, o que lhe dá poder para prender oponentes políticos e reflete uma luta de poder entre o Executivo e o Supremo Tribunal local.

Segundo informações da Veja, o líder se recusou a acatar a decisão judicial que condenou nove presos políticos e devolveu o cargo a outros 12 deputados que haviam sido removidos do Parlamento local, afirmando que as investigações haviam sido “motivadas politicamente” e juízes haviam sido “indevidamente influenciados”.

Yameen recebeu uma mensagem do Procurador Geral das Maldivas, que afirmou no domingo que a Suprema Corte poderia “emitir uma decisão para o impeachment do presidente”, caso as medidas não fossem cumpridas.

No decreto do estado de emergência, a Presidência anunciou que “Durante este período, ainda que alguns direitos sejam restringidos, os movimentos gerais, os serviços e os negócios não serão afetados”, e que “O Governo deseja também afirmar que a segurança de todos os maldivos e estrangeiros vivendo ou visitando nosso arquipélago será garantida”, acrescenta.
 

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