2 Apr 2023
Conheça as adegas cheias de história de 4 hotéis de Salvador
Além dos restaurantes e bares, alguns hoteis da capital baiana "escondem" adegas cheias de história e mistério, como a do tradicional Wish Hotel da Bahia, em frente à Praça do Campo Grande.
Além de uma instalada ao lado do Lobby Bar, ao lado de um belo piano, uma Adega Gourmet no centenário prédio, Patrimônio Cultural do Estado, já foi muito utilizada por figuras políticas de destaque, em reuniões secretas e privativas.
Hoje, o espaço atende até 14 pessoas em reuniões entre amigos ou familiares e para jantares privativos também. Mais informações podem ser obtidas diretamente na recepção pelo telefone (71) 3021-6700.
O Fasano Salvador, na Praça Castro Alves, não deixa por menos e tem uma Adega Climatizada, cujo acesso é feito por meio de uma escada metálica em caracol original da construção do edifício tombado, construído na década de 1930.
O espaço também funciona para sediar eventos privados e exclusivos, com capacidade para 6 pessoas, com carta de vinhos variada, com cerca de 160 rótulos, entre espumantes, champagnes, brancos, rosés, tintos, magnus e vinhos do Porto.
Além da linha exclusiva de vinhos do próprio Fasano, com clássicos italianos, como o Barolo Fasano, Brunello de Montalcino Fasano, Chianti Fasano, Chianti Clássico, Pinot Grigio Fasano e Prosecco Fasano, a adega possui vinhos singulares, como o Mazis Chambertin Grand Cru Vieilles Vignes, o Pommard (Philippe Pacalet), o Taurasi DOGS (Barolo do Sul da Itália) e o Susumaniello (uva rara da região de Salento).
Claro que os champagnes, como Krug Grand Cuvee, Dom Perignon e Veuve Clicquot, não ficam de fora e completam a adega, que propõe uma experiência difereciada aos clientes.
Ali ao lado, menos "secreta", mas não menos imponente, a adega do Fera Palace Hotel tem capacidade para 800 garrafas e fica no restaurante Omí, operado pelos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, no térreo do hotel. Lá, o cliente tem acesso a 120 rótulos na carta de vinhos, com destaque para o Tecedeiras (Wine Blands), o Chablis Louis Latour (Vineria) e o La Linda (Decanter).
A adega está aberta ao público, além dos hóspedes. O visitante pode pedir um vinho para degustar no Lobby Bar ou nos próprios mesões em frente à adega.
Do outro lado da cidade, no poético bairro de Itapuã, o Boutique Hotel Casa di Vina, onde morou Vinícius de Moraes, traz história também em forma de rótulos. Na adega do hotel, onde funciona também o restaurante de mesmo nome, o vinho Casa di Vina, em parceria com a vinícola brasileira Torcello, é um dos destaques da carta, assinada pelo sommelier Stefano Bof, que aposta nos rótulos nacionais para brilharem.
Apesar de italiano, da região do Veneto, pátria do clássico Prosecco, ele é grande defensor e curioso pelo vinho nacional, desde que se mudou para o Brasil. São mais de 180 rótulos do Brasil, de várias regiões. "Na minha visão e pelo meu paladar, o vinho nacional não deixa em nada a desejar para a maioria dos vinhos importados", sentencia.
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