11 Apr 2023

Conheça mais da Islândia, destino turístico que está 'pegando fogo' entre celebridades

Redação Alô Alô Bahia

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Destino turístico em ascensão, pelo menos desde 2016, a Islândia é um dos hotspots - nem tão quente, claro! - mundiais do momento. Palco das férias recentes de famosos como Pipo Marques e Anitta e da lua de mel de personalidades como Tadeu Schmidt, a segunda maior ilha europeia vem chamando atenção por suas atrações ostensivamente bonitas e peculiares, típicas de uma ilha vulcânica na qual, mesmo com as baixas temperaturas, reina a felicidade.

Sim, os islandeses estão entre os povos mais felizes do mundo, com uma das mais altas taxas de alfabetização. Só para se ter noção, 1 em cada 10 habitantes da ilha já publicou um livro. Neste contexto, o desenvolvimento humano é um grande destaque, num país de menos de 400 mil habitantes, em uma extensão de terra de mais de 100 mil km².

Com uma população menor do que a da cidade de Florianópolis, por exemplo, a Islândia apresenta uma igualdade social impressionante, com toda sua população frequentando os mesmos espaços, usando os mesmos serviços, escolas e hospitais, independente da profissão.
 

Na capital Reykjavik, onde nasceu a cantora Björk, está o Alþingi, o parlamento mais antigo da história da humanidade, fundado no ano de 930 e funcionando até hoje. Para chegar lá, o roteiro mais indicado é a partir da Europa, com Paris, Amsterdã e Londres entre as cidades mais indicadas para a conexão, que também pode ser feita pela América do Norte, pelos Estados Unidos ou Canadá, com a obrigação do visto.

A melhor época do ano é relativa e vai depender do que o visitante busca entre os extremos da ilha, que pode ter até 20 horas seguidas de sol e temperaturas mais amenas no Verão - o famoso "sol da meia noite" - ou o espetáculo das Auroras Boreais mais facilmente visto no Inverno, especialmente entre novembro e janeiro, apesar de ocorrer o ano todo.

Apesar do céu islandês sempre surpreender, a terra não deixa a desejar, com cavernas subterrâneas de gelo contrastando com o calor dos vulcões em atividade e das piscinas termais e gêiseres. As praias de areia negra, em que blocos de gelo são trazidos pela água são um espetáculo visual, verdadeiras pinturas que parecem existir fora do globo terrestre, comparadas à superfície lunar. Não à toa, na década de 1960, alguns dos cenários inóspitos da ilha foram a escolha da Nasa para o treinamento de astronautas do programa espacial da Apollo.
 

A Islândia pega mesmo fogo! E não tem visto, ao longo dos anos, apenas o turismo se aquecendo. Das profundezas da ilha, a atividade vulcânica segue intensa, com um único vulcão, o Eyjafjallajökull fechando todo o espaço aéreo europeu em 2010. Na época, mais de 100 mil voos foram cancelados, apenas por conta de sua atividade.

As condições extremas são notadas em outros âmbitos, inclusive na vida animal. A ilha tem apenas um único mamífero terrestre selvagem, conhecido como raposa do Ártico. Os demais, como cavalos e ovelhas - a população delas é o dobro da de humanos -, foram introduzidos pelo homem. 

A população pouco numerosa permite, inclusive, que, dadas as devidas proporções, todo mundo se conheça e, em algum grau, seja parente, já que, ao longo dos anos, os casamentos se limitavam aos habitantes da ilha, que não usam sobrenomes, apenas o nome do pai com os sufixos “son” para os homens e “dóttir” para as mulheres.
 

Apesar desses traços da cultura nórdica que parecem atrasá-los, se engana quem acha que a Islândia está parada no tempo. A terra da Lagoa Azul, com águas a 38ºC, rica em sílica e compostos minerais de efeitos terapêuticos, tem grande potencial energético e toda sua energia é limpa e renovável.

Apesar do isolamento físico, quase todo o território islandês (97%) tem cobertura wi-fi rápida e gratuita, tornando-a um dos países mais conectados do mundo e, portanto, também avançado. Nos Direitos Humanos, inclusive, já que a ilha é conhecida por ser inclusiva e tolerante com todos, de Portadores de Necessidades Especiais a estrangeiros e LGBTTs. A primeira chefe de estado mulher da Europa é de lá, vale lembrar, assim como a primeira chefe de governo declaradamente homossexual.

A paz reina, com a criminalidade praticamente inexistente. Acredite que a Islândia não tem nem exército e a polícia não anda armada nas ruas. Em geral, os criminosos são controlados com uso de armas não letais, como bombas de gás lacrimogêneo e armas de choque. Em 2013, a tropa de elite islandesa matou um homem pela primeira vez na história.
 

Entendeu porque, mesmo com cerca de 300 vulcões e 270 geleiras espalhados por seu território, de bruta, a Islândia tem só o estado da natureza?

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Fotos: Reprodução/Redes Sociais @pipomarques e @anitta.