Complexo hidrelétrico na Bahia é vendido por R$ 265,8 milhões; saiba onde fica

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A Renova Energia, companhia brasileira de geração de energia elétrica renovável com atuação em matrizes eólica, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e solar, anunciou acordo para a venda do Complexo Hidrelétrico Serra da Prata (Espra), no extremo sul da Bahia.

A venda – que representa a retirada da empresa da fonte hídrica, mantendo o foco em eólica e solar – foi fechada junto ao fundo Vinci Partners por R$ 265,8 milhões. A Renova está em processo de recuperação judicial.

O fundo assumirá três PCHs operantes desde 2008 e que formam o Complexo Hidrelétrico Serra da Prata e geram 41,8 MW. São elas: Cachoeira da Lixa (em Itamaraju e Jucuruçu), Colino I e Colino II (essas duas últimas em em Vereda e Jucuruçu).

Segundo a Renova, os recursos obtidos na transação serão destinados a quitação de dívida junto ao banco BTG, quitação de dívidas sujeitas à recuperação judicial e reforço do capital de giro.

Na semana passada, a empresa já havia formalizado a assinatura dos contratos para a venda de 51% da Brasil PCH, empresa com capacidade de geração de 291 MW.

A venda foi realizada para a BSB Energética e Eletroriver, acionistas minoritários que exerceram o direito de preferência previsto no acordo de acionistas. A transação foi de R$ 1,1 bilhão. Segundo a Renova, as vendas de ativos hídricos reduzem em cerca de R$ 1 bilhão sua dívida.

Em eólica, a empresa possui o complexo Alto Sertão III com 155 aerogeradores. As obras foram retomadas e a previsão é de entrada em operação em meados de 2022, conforme disse o CEO da companhia. O projeto terá capacidade de gerar 432,7 MW. A empresa detém ainda projetos solares.

Em outra frente, a empresa já havia informado na semana passada que não houve interessados na UPI (Unidade Produtiva Isolada) Mina de Ouro que tinha sido colocada em leilão por meio da venda de ações da SF 120 Participações Societárias, conforme previsto no Plano de Recuperação Judicial das Sociedades Consolidadas do Grupo Renova aprovado pelo juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Foro Central Cível do Estado de São Paulo. As informações são do Canal Energia.

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