Comerciante grávida internada com Covid-19 segura filha pela primeira vez 51 dias após parto de emergência

Maria Lurdiany, 36, precisou ter forças para superar um dos momentos mais difíceis de sua vida. Grávida de sete meses, a comerciante cearense ficou mais de 50 dias internada e quase 20 em coma após evoluir para um quadro grave de Covid-19.

 Esperando a chegada da pequena Diany Hadassa, que veio ao mundo em 21 de maio, Lurdiany só conheceu o rosto de sua bebê 43 dias depois do nascimento, de forma virtual. Apenas no dia 7 de julho, a mãe pôde, finalmente, segurar a filha nos braços pela primeira vez. “Fiquei emocionada e chorei”, conta. Maria mora em Sobral (CE) e, desde a última terça-feira, já está em casa, onde espera a recuperação da filha, que segue internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Regional Norte (HRN).

“A bebê continua internada e apresenta um quadro de melhora diária. Ela deve ser estimulada, quando receber alta, por uma equipe multiprofissional por conta do nascimento prematuro, que foi necessário para a melhora da mãe”, ressalta a médica obstetra do HRN, Eveline Valeriano.
 
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