12 Jan 2024
Com Whindersson e Gkay, agência de marido de Simone Mendes fatura R$ 100 milhões em 2023

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A Non Stop começou como uma produtora de shows, turnês e gerenciamento de carreira de artistas e influenciadores, ainda lá em 2015, em São Paulo, e vem se adaptando aos novos e constantes ventos do mercado de influência. Hoje, conta com cerca de 30 influenciadores que, juntos, reúnem 600 milhões de seguidores em suas redes sociais.
Atualmente, os projetos de mercado de influência caminham para ser a principal base do negócio e já representam 50% do faturamento da agência. “Este ano entra mais e começa a trazer mais essa balança para o outro lado. Em breve, estará 80% a 20%”, afirma Kaká Diniz, marido de Simone e sócio da Non Stop.
Na lista de projetos, estão o documentário “A Resposta”, do influenciador Deive Leonardo, o primeiro conteúdo de evangelização veiculado na plataforma de streaming Netflix. E ainda produtos licenciados, como os tênis do MC Daniel, em parceria com a Hardcore Footwear, e o perfume do Whindersson Nunes, com a Jequiti.
Kaká entrou para o negócio em 2017, ao fundir a operação da sua antiga empresa de shows e gerenciamento de carreira de humoristas, a Resenhando, com a agência. O seu contato com o setor se tornou mais próximo ao se casar com Simone Mendes, da antiga dupla Simone e Simaria.
Do mundo da música e da comédia para o da influência foi um pulo. Foi neste processo que as trajetórias da Resenhando e da Non Stop se encontraram. Com o passar dos anos, o executivo do Crato, no Ceará, ampliou a sua participação no negócio, ocupando o captable como acionista majoritário.
“As marcas estão interessadas em conversar com a comunidade dos influenciadores e criar produtos para o público desses influenciadores. Ela não quer criar um produto para alguém falar do produto e ele ficar conhecido de uma forma geral”, afirma Diniz.
O empresário cita um exemplo de dentro de casa. Com a Simone Mendes, a Non Stop desenvolveu uma linha com a Mahogany, incluindo perfume, difusor de ambiente e sabonete líquido.
O movimento acompanha os avanços de um mercado em transformação. Desde 2017, o marketing de influência globalmente avançou mais de 400%, de US$ 6 bilhões para US$ 30 bilhões em 2023, segundo estimativas da consultoria OnlyAccounts.io.
Nos próximos quatro anos, deve girar algo em torno de US$ 50 bilhões, prevê a Statista. A cada momento, novas dinâmicas são incorporadas ao setor e convertem likes em cifrões.
A chegada dos sócios, com aquisição de 25% do negócio em 2022, busca esse caminho. Na movimentação, entraram os empreendedores Janguiê Diniz, do Grupo Ser Educação, João Kepler, da Bossa Nova Invest, e a CaptAll Ventures, de Nilio Portella e Túlio Mêne.
Publicado por H.C., com informações da Exame | Foto: Reprodução
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