​Com obras de Carybé e Pancetti, coleção de arte do Banco Econômico será leiloada

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Integrado nos anos 90 e incorporado ao BTG Pactual no ano passado, o Banco Econômico terá seu acervo de obras de arte leiloado no dia 16 de maio na Bolsa de Arte, em São Paulo. De acordo com o Jornal O Globo, são 308 trabalhos, entre as quais se destacam uma pintura do argentino Hector Bernabó, o Carybé (1911-1997), cujo lance mínimo é de R$ 1 milhão.

A obra retrata os orixás Oxum e Iansã, divindades cultuadas por religiões de matriz africana, possui 1,85 m de altura e 1,45 m de comprimento. Ela teria sido encomendada ao artista pela família de banqueiros baianos Calmon de Sá, de acordo com Jones Bergamin, diretor da Bolsa de Arte. O lance inicial é de R$ 1 milhão

O Banco Econômico foi uma instituição financeira sediada em Salvador e quebrou logo após o Plano Real. Era controlado pelos Calmon de Sá e sofreu intervenção do Banco Central em 1995. Em seguida, sofreu liquidação extrajudicial.

Também se destacam no acervo um conjunto de sete painéis de Floriano Teixeira, a segunda obra com o maior lance inicial, de R$ 600 mil. As pinturas, feitas com óleo sobre tela, mostram o ciclo do café e foram produzidas em 1979. A obra Marinha, de José Pancetti, pintada em 1930, também salta os olhos e poderá receber lances a partir de R$ 80 mil. 

Ainda segundo o jornal O Globo, pessoas familiarizadas com o certame afirmam que a decisão de realizar o leilão teria partido do banqueiro André Esteves, fundador do BTG.

Foto: Bolsa de Arte/Divulgação

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