Com menos chuva e mais calor, Salvador terá verão com sensação térmica acima dos 34°C

Com informações do Correio24Horas

O verão só começa no dia 22 de dezembro, mas as altas temperaturas não dão trégua para os soteropolitanos. Na manhã de segunda-feira (21), os termômetros registraram 32,9ºC em Salvador. Diante de tanto suor, fica a pergunta: o que será dos moradores da capital baiana na estação mais quente do ano? Especialistas indicam que o calorão deve ser maior do que a média histórica e promover sensações térmicas acima dos 34ºC.

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As médias climatológicas dos últimos 30 anos indicam que, a partir de novembro, as temperaturas começam a subir em Salvador. O pico de calor é atingido em fevereiro, que tem média máxima de 31,1ºC. Porém, a expectativa é que as temperaturas sejam superadas no verão de 2024, como explica o meteorologista Marcelo Seluchi, que é coordenador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

“A previsão é de chuvas abaixo da média em dezembro, janeiro e fevereiro, enquanto que as temperaturas ficarão acima da média”, indica. Esse comportamento está associado ao El Niño e ao aquecimento do Oceano, que está 2ºC acima da média. “O El Niño é um fenômeno complexo e um dos sintomas mais claros é o aumento da temperatura no Oceano Pacífico. Ele causa maior evaporação e chuva sobre os oceanos e deixa os continentes mais secos”, explica Marcelo Seluchi.

A partir das condições climáticas, Aldírio Almeida, meteorologista do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), prevê que Salvador registre dias com temperaturas acima dos 33ºC. A média é superior às temperaturas historicamente registradas em dezembro (30,6ºC), janeiro (31ºC), fevereiro (31,1ºC) e março (30,9ºC).

“Por conta da atuação do El Niño, devemos ter sequências de dias com pouca nebulosidade e máximas em torno de 33ºC, podendo até ultrapassar este valor”, afirma. Se a umidade do ar estiver alta, é provável que a sensação térmica ultrapasse os 34ºC. “Quando a umidade está maior, as pessoas transpiram mais e o suor demora mais para evaporar, o que eleva a sensação de abafamento”, detalha Aldírio Almeida.

* Publicado por N.R. Texto de Maysa Polcri, do Jornal Correio*. Foto: Divulgação.

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